Crash Bandicoot é um dos personagens de vídeo game
mais conhecidos dos anos 90, chegando a rivalizar com Mario e Sonic e se
tornando uma espécie de mascote não oficial da Sony. Mas o que aconteceu com
ele nos anos 2000, com a chegada do PlayStation 2? Isto você descobre abaixo:
Crash, assim como muitos personagens em sua época,
passaram a se inclinar para o gênero de ação, ficando mais radicais e “dark”.
Isto já estava acontecendo desde o segundo jogo da série, mas foi intensificado
nos anos 2000. O primeiro jogo do novo milênio foi Crash Bandicoot: The Wrath
of Cortex, lançado em 2001. Pela primeira vez, a Naughty Dog não desenvolveria
mais a franquia, assim como o game passaria a ser multiplataforma, estando
disponível também para GameCube e Xbox. Neste título, Cortex cria um bandicoot
geneticamente modificado, de nome Crunch, para deter Crash. O jogo seria
criticado por não apresentado nada de muito novo, mas possui o mérito de
introduzir o Crunch.
Saindo um pouco da franquia principal, gostaria de
destacar o Crash Team Racing, lançado em 2003. Neste, um alienígena sequestra
os personagens principais e fala que quer os ver correr, se não a Terra será
destruída (?).
Em 2004 foi lançado o quinto jogo da franquia
principal, Crash Twinsanity. Para evitar algo repetitivo, eles resolveram jogar
tudo pro ar e fazer o game mais louco da série. Neste, Crash e Cortex precisam
se unir para deter dois novos inimigos, para isso, muito da nova jogabilidade
consiste em utilizar o Cortex como prancha (?). Também há o diferencial de
possui um terceiro personagem desbloqueável: Nina. Este título recebeu críticas
positivas, muito por causa de seu humor.
Já em 2007, com Crash Titans, a fórmula muda
totalmente. Agora desenvolvido pela Radical Entertainment, Crash se torna ainda
mais distante de sua primeira e inocente versão. Passa a ostentar tatuagens e
bandagens (porque bandagens são maneiras de alguma forma). A premissa gira em
torno de uma nova substância descoberta, Mojo, a qual permite a criação de um
exército de mutantes. A novidade na jogabilidade consiste em montar nos
mutantes, em oposição ao tradicional das plataformas Crash. Foi amplamente
criticada pelos veteranos da franquia.
Por outro lado, esta versão, publicada já na era do
YouTube, foi responsável pelo surgimento de icônicos AMVs na plataforma (se é
que se pode chamar assim).
Depois veio Crash Mind Over Mutant (2008), no qual
Cortex cria o NV, um dispositivo capaz de controlar mentes. Crash, o único que
não foi afetado (já que ele não cérebro), tem a missão de salvar o mundo. É
basicamente a mesma jogabilidade do anterior, mas em mundo aberto. Possui o
diferencial de misturar diferentes estilos de animação na criação das
cutscenes, indo de fantoches e South Park, até uma paródia de anime. Também é
possível jogar com Coco (mas somente na versão de Wii).
Foi considerado um pouco superior pelos críticos,
mas os fãs o criticaram ferozmente (injustamente), chamando-o de o pior da
franquia, juntamente com o Titans. Por causa disto, a franquia entraria em um
longo hiato...
*Que fim levou?
Crash para Playstation 2 acabou sendo um pouco
esquecido, com os últimos jogos, inclusive, provocando um hiato na franquia.
Seja como for, Mind Over acabou marcando a geração mais jovem de jogadores que
ainda não haviam entrado em contato com os clássicos do primeiro Playstation.
*Bônus Especial
Não é Playstation 2, mas eu gostaria de destacar o
jogo Crash Mutant Island, lançado em 2009 para celular. Uma espécie de
sequência do Mindo Over que foi muito elogiada, e gira em torno de Crash tendo
que salvar os bandicoots capturador por Cortex. Destaque para o 2D do jogo.
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