O Windows XP foi lançado em 25 de outubro de 2001, logo se tornando o OS mais popular do mundo e da história. Seu design marcante, recursos inovadores e estabilidade o colocam certamente no hall da fama da computação (se é que isto existe). No post de hoje, relembramos um pouco desta história.
Nos primeiros anos, as pessoas estavam um pouco relutantes para migrarem para o lançamento, seja pelas mudanças drásticas em relação ao dominante Windows 98, seja oque se refere à sua estabilidade, que no começo era problemática. Mas após o seu primeiro service pack, ele cresceu a ponto de atingir a liderança já em 2003. Em 2007, com mais de 70% de participação de mercado, foi declarado o maior de todos os tempos.
A principal novidade que trazia era a possibilidade de múltiplas contas, isto em uma época que a família tinha de dividir um único computador. Sua interface Luna, também se mostrou um dos atrativos, muito mais personalizável que a 9x. Além do azul tradicional, havia o verde, o cinza, o laranja, e o clássico (para os experientes que já estavam acostumados com o design dos anos 90). Por outro lado, muitas pessoas resolviam ir atrás de temas personalizados (eis uma vantagem de uma época em que existiam temas).
E há quem quisesse personalizar até a tela de inicialização.
O menu iniciar aumentado permitia maior número de atalhos e uma organização melhor. A versão Professional também permitia o retorno ao antigo design (Windows XP podia agradar a todos).
Sobre os wallpapers, estes sendo dúvidas eram um dos pontos fortes. Enquanto os sistemas anteriores eram mais conhecidos por seus papeis de parede mais padrão, o XP trazia fotografias muitas das quais viriam a se tornar icônicas.
Os ícones traziam um bom meio termo entre o maximalismo e a simplicidade, algo que os sistemas mais novos falham em alcançar.
O departamento musical também desperta muita nostalgia, desde as trilha de inicialização e desligamento, passando pelos sons do sistema, até chegar na música desinstalação.
Naquela época também era comum a presença de jogos pré-instalados. Tinha o Paciência da aranha, bom para jogar enquanto se escuta rádio ou alguma música. Campo Minado, Copas, e o clássico Pinball 3D. Est último rendeu várias horas bem gastas sem fazer nada.
A palavra da vez era personalização, e a presença dos novos Media Player e Movie Maker eram marcas disto. Para quem não quisesse obdecer a Microsoft, se podia optar pelo Winamp (para músicas) e pelo PowerDVD 5.
Sobre o Movie Maker, que falta faz um editor pré-instalado no PC. Tem horas que o cara quer só fazer uma edição rápida e precisa abrir um trambolho de software. E aquela versão do Movie Maker era uma mão na roda, com mais recursos e mais profissionalismo em relação às versões posteriores.
E é claro que eu não poderia deixar de falar da internet. Até 2006, no Brasil, a maioria ainda utilizava a discada. E mesmo quando veio a banda larga, ainda era uma coisa lenta. O tempo de carregamento dos vídeos do YouTube eram um martírio por si só.
O principal navegador era o Internet Explorer 6. O público casual não se importava, mas os programadores odiavam ele com todas as forças, devido à sua baixa compatibilidade com o HTML. Por sorte, em 2007 e 2009 foram lançadas as versões 7 e 8 do navegador, mais adaptadas às novas linguagens. Alguns preferiram migrar para o Firefox.
Outra característica peculiar do XP era a presença dos assistentes de escritório, que viviam passando dicas s. Entre eles havia o cachorro Rover, o mago Merlin, e o mais conhecido de todos, o clipe (Clippy). Sucesso entre alguns, detestável pela parte de outros, ele vinham no Office XP e no Office 2003. Infelizmente, o insucesso dele levou a não estar mais disponível na versão 2007 a qual também contava com mudanças drásticas no design que acabaram por receber certa resistência inicial por parte dos usuários.
Enfim, o XP acabou marcando a vida da geração que utilizava computador nos anos 2000, estando atrelando à várias lembranças nostálgicas da época: MSN, Orkut, Nero, discador IG, etc.
Que fim levou
Continuou dominante até 2011, quando perdeu liderança para o Windows 7. Mesmo assim, continuou popular até 2014, quando teve seu suporte encerrado, caindo para a terceira colocação.
Seja como for, será para sempre lembrado como o símbolo máximo da década de 2000, e o sistema operacional mais popular de todos os tempos.