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sábado, 11 de janeiro de 2025

Tudo é cromado no futuro

               

    Nos anos 2000 tudo era cromado (prateado). Parece que Bob Esponja acertou sua previsão sobre o futuro, embora tenha errado um pouco a data....    

            

    Pois é, assim que virou o milênio, os fabricantes de tecnologias precisavam de algo para deixar seus produtos mais futuristas, afinal de contas o ano 2000 tinha chegado e ainda não tínhamos carros voadores. Uma forma de transmitir essa ideia de que o futuro tenha chegado era a tintura prateada em oposição ao preto dos anos 90. Com isso, e especialmente a partir de 2001, tudo se tornou prateado. Câmeras digitais, celulares, televisores, videocassetes, DVD players, etc.


Nokia 6810 (ano 2003)
Videocasset LG Cinemaster (ano 2004)


 Canon PowerShot A95 (ano 2004)




Combo TV + DVD Magnavox 9MDPF20 (ano 2005),




Samsung SyncMaster 794mb Plus (ano 2006)

DVD Player Philips DVP5100K/78 (ano 2007)

    Até coisas que não eram desta cor por padrão, como os consoles, tiveram o lançamento da versão prateado para satisfazer o grande público.

Playstation 2 (versão prata)

    As TVs adquiriram um ar digital, uma espécie de transição entre os analógicos anos 90 e os digitais anos 2010.

    Obviamente esta tendência não iria durar para sempre. Continuou dominante até 2007, quando começaram a surgir modelos de transição entre o prateado dos anos 2000 e o preto dos anos 2010.

DVD Player Samsung P370 (ano 2008)


*Que fim levou

    Hoje em dia, esta estética é chamada de "chromecore". Começou a perder força em 2007, resistindo até 2010. Foi substituído pelo preto minimalista e teoricamente mais elegante. Houve um período de transição em que os eletrônicos eram meio prateados meio preto.

    O minimalismo tomou conta, deixando os itens dos anos 2000 como algo datado ao invés de futurista. De toda forma, essa era prateada serve como lição de design: não é necessário algo ser minimalista para ser elegante.


#chromecore #anos 2000 #tecnologiaprateada #nostalgia



segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

Lembra dos DVDs?

      Parece estranho perguntar a alguém se esta pessoa lembra da existência dos DVDs, afinal de contas, este disco era onipresente, símbolo de modernidade em oposição ao ultrapassado VHS. Porém, quase não se encontra alguém que ainda possua um leitor de DVD em casa. O que me faz pensar sobre a velocidade com que o tempo passa. Então resolvi lembrar um pouco sobre o período áureo desta mídia.

    Como todos os sabem, este disco foi criado nos anos 90, mas ainda no começo dos anos 2000, o VHS reinava absoluto. No Brasil, foi só a partir de 2003 que o DVD começou a se popularizar, mas a partir daí, a transição foi rápida.

Samsung DVD-V5650 (2006), 
combo de videocassete e DVD para quem quisesse fazer uma transição menos dolorosa

    No início, os aparelhos de DVD eram grandes e pesados, semelhantes a videocassetes. Já a mídia, era composta em média por menus estáticos e falta de bônus especiais, além de não poder gravar programas direto da televisão. No entanto, o que chamava a atenção era a sua resolução elevada para os padrões da época, assim como o fato de não haver necessidade de rebobinar (diferente do VHS). Os preços salgados atrapalhavam o consumidor brasileiro, por isso as videolocadoras ainda eram um alternativa popular ao longo dos anos 2000.


DVD Player da LG (modelo 3351N)


"Vida de Inseto" (DVD de 2000), lançamento com menu estático

    As empresas, então, apostaram no colecionismo para forçar o público a aderir à nova mídia. Em 2004 pode-se dizer que os DVDs atingira o ápice no que se refere à qualidade. Depois disso, não haveria outra época com tanto material extra. Horas e horas com making of, cenas deletadas, comentários em áudio, joguinhos, etc. Sem falar que muitos títulos tinham duas versões, a convencional e a edição especial, com ainda mais recursos. Além disso, os estúdios estavam empenhados em relançar filmes e séries antigos no novo formato, com imagem e sons remasterizados (resolução 480p). Isto, somado ao widescreen, formavam um prato cheio para os cinéfilos. Por outro lado, o público casual frequentemente se incomodava com as tais "barrinhas pretas" em cima e em baixo da imagem, preferindo dar zoom (e perder parte do conteúdo da imagem) ou comprar a versão fullscreen. 

Os "Disney DVD" eram os mais cobiçados. Hoje em dia, as edições platina devem valer uma nota...


Jogo do trenó do Donald, o qual vinha junto com o DVD "A Magia do Natal" (2005)

    Outra vantagem do DVD em relação ao VHS, eram as múltiplas faixas de áudio e legenda em uma mesma mídia, diferente da fita, na qual se tinha uma versão dublada e outra legendada.

                                             

Magnavox 9MDPF20 (2005),
seguindo os passos do videocassete, surgiram modelos combo de TV e DVD

    Alguns estúdios adotaram ainda onda outras estratégias, como a inclusão da revolucionária tecnologia Dvix. Com ela, era possível comprimir vários filmes em um disco só, e sem muita perda de imagem. Marcas de eletrônicos ostentavam isto como vantagem, mas em pouquíssimo tempo foi esquecido. Outra estratégia, esta bem questionável, foi o Disney FastPlay, que de rápido não tinha nada. Basicamente era uma forma de adaptação dos consumidores de VHS à nova mídia. Aparecia um menu de apenas 5 segundos, se você não clicasse em nada, o DVD iria reproduzir todos os trailers possíveis e só depois o filme. Era uma adrenalina ter que pegar rapidamente o controle para ir direto ao menu. A suposta vantagem era que aqueles que não estivessem habituados aos comandos e menus de DVD, poderiam simplesmente sentar e esperar o filme começar, sem mover um dedo. Porém, esta adaptação era inútil na maioria dos casos.

Vinheta Disney FastPlay (2004-2014)

"O melhor da tecnologia em sua casa"

    E por falar em menus, estes era uma arte por si só. Naquele tempo, eles eram dinâmicos e chamativos, podendo conter até botões secretos (que geralmente levavam a minigames).

Menu do DVD "Shrek 2" (2004)

    Os DVDs acabariam por reinar de forma absolutamente ao longo da década, muito graças ao PlayStation 2. Surfando neste onda, as gravadoras de música passaram lançar, além dos já consagrados CDs, DVDs de áudio e DVDs de videoclipes.

    Bem, tudo isto é muito bacana e tal, mas...e o submundo dos DVDs? Pois é, haviam inúmeros propagandas que tentavam assustar o expectador com a ideia de que a pirataria financiava o crime organizado, porém...não surtiu muito efeito. No final dos anos 2000, as pessoas cada vez mais apostavam em camelôs, onde compravam um DVD idêntico ao original por um menor preço. O problema disso era cada vez mais a qualidade do produto foi decaindo. Versões autoradas surgiram com imagem de cinema, má qualidade de gravação (às vezes ripadas diretamente de VHS ou parabólica), erros de ortografia, capas toscas, coleções sem sentido (ex.: Duro de Matar 3 + Backyardigans + Family Guy), e sem falar em inserções de pegadinhas (como jumpscares).

Comercial antipirataria da UBV (2006)

    No meio de tudo isso, surgiram algumas coisas interessantes, como os tais clipes animados. Eram uma espécie de "AMVs", nos quais uma música do momento era colocada ao fundo de alguma animação.

Noiva Cadáver - Dona Gigi

    Quem não quisesse ficar à merce dos autorados, e tivesse alguma noção de computador, poderia fazer seus próprios discos com o "Nero". Importante era colocar uma baixa velocidade de gravação , porque do contrário seu DVD iria ficar mal gravado (era o que diziam). Além disso, era importante escolher bem entre os variados formatos (DVD-R, DVD+R, DVD+RW, DVD-RW, etc.)


Nero 7

    Houveram ainda os players de DVD que vinham com gravadores, desta forma se poderia ripar a imagem da TV igual a como se fazia com o VHS. Era possível escolher entre as velocidade SP, LP, EP e XP, na qual havia uma relação inversa entre qualidade da imagem e tempo de duração do conteúdo. Com a qualidade máxima (480p), você poderia gravar em média duas horas de filmes. Já com a qualidade batata, o céu era o limite...

    Outro uso do DVD (eu disse que ele era onipresente) era o armazenamento de dados. Antes dos pendrives se popularizarem, este disco era a principal forma de transporte de fotos digitais e programas de computador, substituindo o limitado espaço do CD.

    Além disso, surgiram outros formatos análogos ao DVD, um deles era o mini DVD, basicamente uma versão reduzida e com menor espaço de armazenamento (geralmente utilizado para lançamento de filmes de 40 minutos). 



Mini DVD

    Outro formato relevante era o VCD, uma versão visual do CD, com resolução de 360p. Em países do sudeste asiático, era utilizado como alternativa ao DVD. No Brasil serviu apenas como brinde de livros infantis.

VCD típico

    Enfim, isto foi um pouco da história do DVD nos anos 2000. Interessante notar como este formato moderno e prateado logo se tornaria obsoleto. Pense a respeito, você precisava sair de casa para comprar (ou alugar) um filmes, tirá-lo da capa e colocá-lo em um aparelho conectado a sua televisão de tubo. Depois, esperava de 10 minutos de comerciais para enfim chegar ao menu de seleção, onde dali você chegaria a um filme em resolução 480p. E ainda corria o risco de ter sua sessão interrompida por uma sujeira no disco. Diferente do VHS, o DVD não perdoa. Ou pulava uns 15 minutos de filme, ou simplesmente parava por ali. Aí você tinha que tirá-lo da bandeja, passar um pano em movimento circular e colocar de novo no aparelho. Se tivesse sorte, o filme recomeçava no momento em que tinha parado. Num cenário pior, o disco sofria um arranhão e ficava parcial ou totalmente irreproduzível.

    Em casos mais raros, o seu aparelho de DVD poderia ficar sujo igual um videocassete, e aí você poderia passar um disco de limpeza. Mas aí já é muita frescura...

Kit limpador de CD/VCD/DVD

Que fim levou?

    Para armazenamento de dados, não levaria muito tempo para o DVD perder espaço para o pendrive. Já no começo dos anos 2010, eles perdeu espaço para o novo formato. 

    No cenário da música, o DVD nunca chegou a ultrapassar o CD de qualquer forma, mas assim como este acabou sendo vencido pelos lançamentos digitais em 2014.

    Os discos continuaram sendo o meio dominante para filmes até meados dos anos 2010. Porém, suas vendas seriam afetadas pelo advento da pirataria. Este cenário prejudicou as distribuidoras, que cada vez mais reduziram a quantidade e a qualidade dos lançamentos, havendo poucos (ou nenhum) material colecionável adicional. Porém, o DVD só foi perder o seu posto de liderança em 2016, quando o lucro dos streamings ultrapassou pela primeira vez o dos discos, fazendo com que estes rapidamente se tornassem um mercado de nicho.

    Computadores não vem mais com drive de DVD. Aparelhos especializados não são produzidos no Brasil (desde 2022) e as grandes distribuidoras já abandonaram o mercado nacional (desde 2023). Hoje em dia, as pessoas se sujeitam aos streamings, onde você passa por uma enorme lista de filmes sem saber o que escolher. Se corre o risco de ter seu filme retirado do catálogo, censurado, ou mesmo ter que assinar vários serviços para ter as produções do seu interesse.


Bônus Especiais

    Como material extra, deixo algumas vinhetas de DVDs dos anos 2000:

Vinheta Warner Home Video (1997-2017, em DVDs)

Vinheta Disney DVD (2001-2007)

Bumper do peixe da Nickelodeon (2002-2010)

Vinheta Europa Filmes (2004-2007)

Vinheta PlayArte (2005-2009)

Vinheta Califórnia Filmes (2006-2008)

Vinheta Imagem Filmes (2006-2013)

Vinheta Focus Filmes (2006-2016)

Vinheta FlashStar (2006-????)

#anos2000 #nostalgia #dvd #disneydvd #dvdgame #cafevideo

segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

Cultura emo: a tribo dos anos 2000

 Nos anos 2000, havia uma tendência de a cultura pop se inclinar ao "dark". Não é de se estranhar que o rock estava em alta naquela época. Dentro deste contexto, se viu a ascensão de um tribo urbana que tem suas origens nos anos 80, os emos.

    

    Seguindo o tal ciclo de repetição de vinte anos, os emos tomam conta da cena num momento de nostalgia pela década de 1980. Ambos os movimentos eram conhecidos pelo uso de preto e o estilo irreverente e mórbido. A diferença é que os emos tinham o hábito de olhar para a lua e chorar....Brincadeiras à parte, a nova tribo urbana se destacava pelas emoções mais à flor da pele (e franja), e pode ser considera como o último movimento juvenil baseado no rock, antes do gênero entrar em declínio na década seguinte.



Sasuke, como todo emo, esconde o fato de ser emo

    Algo curioso de ser citado é que a música emo propriamente dita, a qual se constitui como uma variação do rock, teve bandas legítimas mais para o começo da década. Enquanto a tribo se popularizava, o número de bandas do gênero decaiu, ao passo que surgiam outros grupos que se denominavam emos mas não eram realmente deste estilo musical. Também ocorria de bandas típicas do gênero não quererem mais serem associadas a esta tribo urbana, tendo em vista o rótulo negativo que os emos estavam recebendo.

    No Brasil, o movimento chegou em 2003 na cidade de São Paulo, e ao longo dos anos seguintes, o Orkut se tornou um dos principais pontos de encontro e divulgação da cultura emo. Afinal, emo não é uma fase, mas um estilo de vida. A reação negativa de parte da população levou ao pouco desenvolvimento de bandas emo nacionais, porém isto não impediu que a tribo se espalhasse entre a juventude. Prova disto é o fato de que Guilherme Zaiden, considerado o primeiro youtuber brasileiro, iniciou sua trajetória em 2006 com os vídeos de sucesso da série "Diário de um Emo", os quais consistiam em vídeos de humor sobre o tema (exemplo no começo do post).

(Imagem da internet, não possuo os direitos sobre esta)

    Na cultura pop, a subcultura emo e outros estilos relacionados ao sombrio e ao mórbido acabaram influenciando filmes, séries e músicas. No campo sonoro, os jovens voltaram a apreciar rock, não só aqueles considerados emo, mas também os estilo mais "metaleiros". Às vezes gerava-se certa confusão sobre quais bandas era emo, e quais eram de outros tipos de rock.

Bon Jovi, It´s my life, música metal popular nos anos 2000

Drowning Pool - Bodies, um dos clássicos modernos do metal


Linkin Park é considerado por muitos como uma banda emo

    Bandas como "The Cure", foram uma das influências para a tribo emo.

    Logo, se viu a presença de personagens emos em produções da época, especialmente em desenhos animados. 

    

"Death Note" (2006-2007), um anime onde as estética emo e gótica se fazem presentes


Peter Parker em "Homem Aranha 3" (2007), durante sua fase emo


Jojo, personagem emo do filme "Horton e o Mundo dos Quem" (2008)

Que fim levou?

    Assim como todas as tribo urbanas, uma hora eles iriam sair do "mainstream". Já em 2010, os emos estavam perdendo popularidade entre os jovens, sendo "substituídos" principalmente por hipsters. As principais causas para o declínio incluem a reação anti-emo, originada das supostas relações deste grupo com depressão, automutilação, e sensibilidade extrema.  Esta reação levou às fissuras com os góticos, os quais não queriam se ver associados com a "modinha", e a mudanças em bandas que passaram a evitar o rótulo emo. Além do mais, houve um redução no interesse da juventude pelo rock.


#anos2000 #nostalgia #emo #orkut #emosanos2000 #homemaranhaemo

segunda-feira, 25 de novembro de 2024

Câmeras digitais dos anos 2000

   Como era fotografar nos anos 2000? Bem, no começo da década, a maioria das pessoa ainda utilizavam as câmeras de filme, sendo assim, você precisava abastecer sua câmera com filme fotográfico e cuidar para não tirar fotos desnecessárias. Depois, era preciso levar a câmera para um estúdio, onde eles iriam fazer a revelação em uma sala escura, e assim, depois de todo este processo, você iria poder colocar as fotos no álbum ou em um quadro.

câmera de filme do começo dos anos 2000

    Mesmo que a revelação ainda fosse um processo comum no restante da década, a partir de meados dos anos 2000 a câmera digital compacta tomou conta. Se tornou quase onipresente a ponto de ser considerada um dos símbolos daquele período.

 Canon PowerShot A95, câmera digital lançada em 2004

    A partir de agora, o mundo digital permitiu muitas facilidades à quem quisesse fotografar, tendo em vista que havia mais aquele receio de "gastar" o filme, além de haver a possibilidade de "revelar" em casa. Porém, para os padrões atuais, aquela época possuía suas limitações e hábitos distintos. Primeiro que, ao contrário do uso de smartphones na atualidade, as pessoas não tinham o hábito de carregar consigo suas câmeras. Então, quando havia um aniversário ou algum evento que merecesse ser fotografado, se tinha todo um ritual de procurar a câmera, tirá-la de sua "bolsa" e ver se tinha bateria. Do contrário, se removia as pilhas as colocava em um carregador, e lá deixava por um bom tempo até encher (ou o suficiente para umas fotos rápidas). 

Sony Cyber-shot DSC-W30, lançada em 2007

    Todo mundo posava para foto, e se economiza o número de disparos, já que o espaço ainda era bem limitado. Diferente de hoje, em que a foto no celular é um fim em si, de onde se manda para as redes sociais, naquela época, você precisava passar as imagens para algum lugar. Ou se pegava um cabo de transferência própria para transferi-las ao computador, e depois a um CD ou pasta. Ou se levava para um estúdio fotográfico, onde eles iram gravar um CD/DVD ou fazer a revelação digital, considerando que era comum se ter um álbum de fotografias ou mesmo para pendurar na parede da sala (ainda não existia armazenamento na nuvem).

    E quanto à qualidade das fotos? Bem, se não fosse uma TekPix da vida, a resolução até que era boa, sendo superior à época do filme, mas ainda com certos aspectos que a tornam datada. Algo curioso é o fato de ser comum ter imagens onde as pessoas tinham olhos vermelhos (a câmera reflete a alma). Isto se deve ao flash da câmera refletindo na retina.

Fotos de reuniões de família eram arruinadas desta forma


    Não existiam "selfies", então ou as pessoas posavam diante do espelho. Ou faziam igual ao RJ de "Os Sem Floresta".


    
    E quem não tinha filmadora, podia gravar vídeos com a própria câmera digital em uma resolução de 360p extremamente granulada.

Que fim levou?
    No começo dos anos 2010, com a popularização dos smartphones, os quais apresentavam maior praticidade e resoluções cada vez mais aceitáveis, as câmeras digitais perderam espaço. Em 2013, as vendas de smartphones ultrapassam as de câmeras, marcando o fim de uma era.
    Infelizmente, estes meios mais versáteis acabaram por relativizar a importância das fotografias. Hoje em dia, qualquer um tira fotos como se fosse água. Naquela época, as imagens era utilizadas para registar momentos importantes, especialmente festas de aniversário. As pessoas se reuniam para fotografar, e toda vez era aquele ritual.
    A praticidade das novas tecnologias tirou a importância da fotografia, cada vez mais relativizada. nesta era volátil.

#anos2000 #nostalgia #camerasdigitais #cafevideo

sábado, 16 de novembro de 2024

Lembra da nota de 1 real?

     Um tópico aleatório, porém curioso. Vamos relembrar como era o dinheiro nos anos 2000...Naquela época, o dólar oscilava de R$1,50 a R$2,50, então era possível comprar algumas coisas obscuras no exterior....



        Ainda se utilizava as notas da primeira família do real, lançada em 1994, então ainda era possível encontrar a icônica nota de 1 real.  Considerando o poder de compra da época, com uma nota dessas você podia comprar um hambúrguer, pagar o ônibus e até adquirir um carro. Ela foi produzida até 2005, mas continuou bem comum por mais alguns anos. Hoje em dia, não temos mais nenhuma cédula verde, por incrível que pareça. Devido à sua raridade, é possível encontrar pessoas que vendam caro este tipo de artigo. Se chega quase a R$3500,00 por uma nota de 1 real, vê se pode...(e tem gente paga)


Nota de 1 real / Anverso: beija-flor



Primeira família do real


    Além das cédulas clássicas, houve, por um curto período de tempo, a emissão de uma nota especial alusiva aos 500 anos de descobrimento do Brasil. Era uma cédula de dez reais com a efígie de Pedro Álvares Cabral, um antigo mapa do país ao fundo, um trecho da carta de Pero Vaz de Caminha, naus  da expedição, uma rosa dos ventos, além de outros elementos referentes à comemoração. No anverso, várias pessoas aleatórias representando a pluralidade do Brasil. Foi lançada em 24 de abril de 2000 e parou de ser produzida no mesmo ano.


    A primeira família do real ainda teve alguns acréscimos importantes nos anos 2000. Em 2001, a nota de 2 reais começou a ser produzida. Já em 2002, foi a vez da de vinte reais ver a luz do dia.


    Algo pouco falado é a questão das moedas de um centavo. Pararam de ser fabricadas em 2004, mas aparentemente quase ninguém lembra delas. Por causa do fim da circulação, estamos fadados ao troco de bala pela eternidade.


Hoje em dia, estas chegam a valer R$400,00

   Além da nota de 1 real, as outras cédulas desta primeira geração também podem valer uma quantia significativa, a depender do grau de conservação (se estiverem lacradas, melhor). Então, a lição de moral do dia é: guarde as cédulas antigas, elas podem valer algum coisa algum dia.


Que fim levou?

    A nota de 1 real parou de ser produzida em 2005, mas continuou comum até cerca de 2012. Quanto às outras cédulas da primeira família, as de 50 e 100 reais continuaram em emissão até 2010. A de 10 e 20 reais tiveram a produção encerrada em 2012. Por fim, as notas de 2 e 5 reais continuaram até 2013.

    A segunda família do real foi lançada em 2010 e gradualmente substituiu a antiga, sendo que hoje em dia é difícil encontrar exemplares destas.

CRASH no PS2

       Crash Bandicoot é um dos personagens de vídeo game mais conhecidos dos anos 90, chegando a rivalizar com Mario e Sonic e se tornando ...