Nos dias atuais, música é como água. Basta pesquisar na internet pelos smartphones que qualquer pessoa pode escutar qualquer som em qualquer lugar. Mas, no anos 2000 as coisas eram um pouco diferentes. As pessoas ainda compravam CDs, e utilizavam aparelhos específicos para música. Na postagem de hoje, irei relembrar um pouco das mídias desta época.
No ano 2000, o CD atingiu o seu ápice de vendas. Ao longo da
década, ele começaria a enfrentar a concorrência da pirataria (LimeWire), mas
se manteria firme na liderança.
Escutar música em uma mídia física é uma experiência
diferenciada. A sensação de ir na loja comprar um disco, abrir a capa e ler o
encarte. Depois colocar o CD no aparelho adequado e escutar o álbum. O único
problema era o armazenamento indevido, fazendo com que muitas vezes eles
ficassem arranhados e começassem a pular trechos das faixas, ou simplesmente
ficavam repetindo a mesma parte de forma cômica (para não dizer irritante).
Por causa disto, o porta-CDs era um item obrigatório. Seja
para colocar os originais, ou mesmo os gravados em casa, sem dúvida era algo
útil para organizar e preservar a coleção.
E para reproduzir os discos, haviam várias formas
diferentes. A principal era por meio de um rádio, que na época costumavam vir
com drive de CD e às vezes até uma porta de fita K7. Outra forma comum era por
meio do DVD Player, o qual estava se popularizando. Por falar nisto, os DVDs
musicais se tornaram uma realidade naquela época, sendo um complemento que
permitia, além da música, também visualizar clipes e shows. Este se
candidataria com um sucessor do CD, juntamente com o DVD-Áudio, o MiniDisc, e o
Super CD. Estes dois últimos não tinham suporte a vídeo, porém possuíam uma
qualidade de áudio superior. Infelizmente, estas melhorias não eram
perceptíveis ao grande público.
E obviamente o computador é sempre uma opção, na época você
provavelmente reproduzia as músicas no Windows Media Player, e ficava
contemplando as barrinhas das ondas sonoras.
Para quem quisesse música portátil, o Discman era o
queridinho do público, especialmente até cerca de 2006. Depois, com os MP3
players, ficou restrito à quem queria aproveitar a coleção que já possuía.
O formato .mp3 estava se popularizando entre os jovens, de
forma que o MP3 player, lançado em 1999, se tornou uma opção comum para este
público. Vale citar que os celulares não possuíam uma boa qualidade de som,
sendo algo muito compactado.
O MP3 player mais famoso de todos foi o iPod, o qual foi uma
verdadeira revolução, ao permitir o armazenamento de milhares de músicas. No
Brasil era um pouco mais difícil de ser encontrado, mas foi um sucesso no
exterior. Por aqui, eram mais comuns os tais MP4, MP5, MP10, etc. Eram aparelho
importadas da China que vinham com funções extras (sintonizar rádio, TV), sendo
popularmente conhecidos como iPobre.
Porém, mesmo o público jovem ainda comprava CD no final dos
anos 2000, muito devido à qualidade superior de áudio. Assim, era comum que se
passasse as músicas do CD para o aparelho.
Mas o sonho de consumo era o mini system, um aparelho três
em um (rádio, CD e fita K7). Naquela época eles eram prateados, o que lhes
conferiam um ar moderno e futurista. Às vezes vinham com múltiplas bandejas de CDs
em formato de carrossel.
A versão compacta era chaamda micro system, sendo uma
repaginação dos antigos boombox.
*Que fim levou:
O que eu quero dizer, em resumo, é que por mais que as
pessoas tentem vender a imagem de que a pirataria matou o CD nos anos 2000,
isto não é verdade. O CD continuou dominante ao longo de toda década, e sua
receita só foi ser ultrapassada pelo streaming no ano de 2014 (2015 no Brasil).
Assim, os anos 2000 foi uma década com muitas opções de
áudio, as quais ainda eram encabeçadas pelo CD. Certamente uma época em que a
música era mais valorizada do que hoje em dia, já que se precisava de um
aparelho específico para escutá-la, ao invés do smartphones “faz-tudo”.
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