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segunda-feira, 19 de maio de 2025

Yume Nikki: mistérios

  Yume Nikki é um RPG desenvolvido no Japão (como não poderia deixar de ser), sendo um dos jogos indie mais influentes da história, rendendo muitos fangames e chegando a ser considerado como um dos melhores do tipo.


  O jogo foi criado em 2004 por Kikiyama, um japonês isolado do qual ninguém sabe muita coisa com muitos chegando a cogitar que ele morreu no terremoto de 2011. Este, munido apenas de um RPG Maker 2003, uma das versões mais clássicas do software, criou um game diferente de tudo que se tinha antes. Se constituía de um horror surrealista que acompanha os sonhos (e pesadelos) de Madotsuki, uma garota que não sai de seu apartamento. E daí surge a originalidade deste game, ele não tem história, quase não possui jogabilidade, e seus cenários são abstratos Desta forma, a protagonista percorre imensos locais vazios com alguns poucos elementos que talvez não signifiquem nada, representando uma verdadeira experiência onírica. No meio do algum existem algumas cenas mais sinistras e uns leves jumpscares, mas o vazio é o que proporciona o verdadeiro entretenimento.


  Yume Nikki inicialmente foi postado no 2chan, recebendo mais notoriedade a partir de uma tradução para o inglês e do lançamento da última versão disponível, em 2007. Depois disso, seu criador, que já era quase anônimo, desapareceu.

  Nos anos seguintes, vários fangames foram baseados neste RPG, incluindo uma sequência não-oficial: Yume 2kki (2007). Ainda hoje surgem teorias tentando explicar sobre o que é o jogo, acredita-se que a protagonista tenha sofrido algo traumático, mas não se sabe o quê.

 

#anos2000 #nostalgia #nostalgia2000s #nostalgiaanos2000 #yumenikki #yume2kki #jogosindie #indieterror #rpgmaker

segunda-feira, 21 de abril de 2025

Nostalgia: Icy Tower

 

  Icy Tower é um jogo de PC simples, no qual o protagonista precisa subir à torre o mais rápido possível. Foi lançado em 2001, sendo uma das principais modinhas dos anos 2000. Houve um momento que isto chegou a vir instalado no Windows.



  A cada 100 andares o material do chão mudava, podendo ser pedra, gelo, madeira, etc. O principal objetivos dos jogadores era chegar ao final da torre, o que é  impossível pelo fato de ser um jogo infinito.

0 - 99: Pedra
100 - 199: Gelo
200 - 299: Madeira
300 - 399: Metal
400 - 499: Goma de mascar
500 - 599: Osso
600 - 699: Vinhas
700 - 799: Tubulação
800 - 899: Nuvem
900 - 999: Arco-íris
+1000: Vidro

  Quanto aos personagens, a versão clássica possuía apenas Harold, the Homeboy. A partir da versão 1.2 foram adicionados mais dois: Disco Dave e Template. Wild Jane e Jungle Jane estrarem respectivamente nas versões 1.5 e 1.5.1.

  O jogo se popularizou especialmente entre 2006 e 2008, a ponto de receber um port para celular em 2008 (limitado, mas existe) e para o Facebook em 2009.

*Que fim levou?
  Recebeu um continuação em 2012, o Icy Tower 2, lançado para iOS e Android. Infelizmente, foi esquecido ao longo do tempo.


#icytower #nostalgiaanos2000 #pcgames #2000spcgames

segunda-feira, 24 de março de 2025

O maior console da Nintendo da história

  Qualidade é algo mais subjetivo. Mas quando o assunto é vendas, o Nintendo DS se destaca. Com 154 milhões de unidades vendidas, é o maior sucesso da Nintendo e o segundo dentre todos os consoles, ficando atrás apenas do lendário Playstation 2.

  O DS foi lançado em 2004 como um console portátil, havendo a ideia de ser uma terceira linha da Nintendo, juntamente com o GameCube (console de mesa) e o GameBoy Advance (portátil principal). Desta forma, a Big N não estaria se desfazendo de sua tradicional marca Game Boy, mas criando uma outra opção, focada em recursos inovadores e mais apelos aos jogadores hardcore. No entanto, o sucesso do DS fez com que este se tornasse o sucessor definitivo do GBA, sendo enquadrado como um console de sétima geração, concorrente do PSP.

  Esta mentalidade de ser um console inovador fez com que em 2004 e 2005 muitos jogos “diferentosos” fossem lançados, grande parte aproveitando as funcionalidades introduzidas no DS, como a tela dupla e a conectividade sem fio.

  O console possuía uma tela superior, onde o jogo de fato ocorria, e uma inferior que servia de apoio. Além dos botões tradicionais, também havia uma caneta touchscreen que permitia a criação de dinâmicas únicas em determinados títulos.

  Além disso, o DS foi o primeiro a permitir o uso de Wi-Fi. Com isto, não era mais necessária a presença de fios para que dois jogadores plugassem seus consoles e jogassem em multiplayer, bastava apenas a conexão sem fio.

  Outro destaque é a retrocompatibilidade com títulos do GBA. Desta forma, o console possuía um sistema de cartucho duplo, havendo um slot para Game Boy Advance, e outro para os cartuchos do DS.

  Por fim, cabe destacar a presença de um microfone que permitia alguns tipos de interações específicas com os games.

  Um dos principais títulos foi o Super Mario 64, um port do jogo que àquela altura ainda era relativamente recente, assim mostrando o poder do DS de renderizar gráficos avançados, diminuindo a distância entre consoles de mesa e portáteis. Ainda por cima, houveram alguns aprimoramentos, como a adição de múltiplos personagens (Luigi, Yoshi e Wario), e a melhora na aparência dos gráficos.

  E por falar em jogos, é curioso notar como este foi o último grande console com jogos 2D. Por ser um console 32-bits, este pode considerado a transição do 2D para o 3D no que se refere aos portáteis.

  Para se manter competitivo, o Nintendo DS teve que lançar algumas atualizações ao longo dos anos. A primeira foi o DS Lite (2006), mais fino e com tela mais brilhante).  Nesta época, também se popularizaram os cartões R4, que permitiam coisas como pirataria de jogos novos reproduzir músicas no console como um MP3.

  Em 2008 veio o DSi (com loja online e câmera integrada), e em 2009 o DSi XL (com tela maior).


*Que fim levou

  Seu sucessor, o Nintendo 3DS, foi lançado em 2011. Com isso, o DS original acabaria por ter suas vendas encerradas em 2014, embora ainda tenha recebido um lançamento (Crazy Train) para sua loja online em 2016.

sábado, 8 de março de 2025

EVOLUÇÃO do Xbox 360

  O Xbox 360 pode parecer um console moderno, mas já vão fazer 20 anos do seu lançamento. Para comemorar, que tal relembrar como eram os velhos tempos neste console:


  O console foi lançado em 2005 (em 2006 no Brasil), sendo o primeiro da sétima geração. Em seus primeiros anos, sofreu com problemas de escassez de produção, isto, aliado ao fato de que muitas unidades sofriam com o problema das “três luzes vermelhas”, adiou um pouco o seu “boom”. Sua primeira versão possuía detalhes em prata e não vinha com HDMI. Desta forma, se utilizavam os cabos AV, o que indicava ainda um certo direcionamento para o 480p e o 720p. Nos primeiros anos, os games do consoles eram feito tendo-se em mente as TVs de Tubo, as quais ainda eram dominantes.

  Vale lembrar que nesta geração, especialmente em seu início, haviam muitos problemas de desempenho, o que fazia com que os consoles sofressem com um FPS baixíssimo e uma resolução abaixo da qual os jogos eram produzidos (embora o 360 ainda se saísse melhor que o PS3). Ainda neste sentido, os gráficos pareciam apenas uma versão melhorada da geração anterior.

Gears of Wars (2006)

PES 06 (2006)

  Também se deve recordar o clássico menu, o qual se parecia um pouco com a estética do Windows XP (vale citar que a Microsoft é quem produz ambos).

  Já em 2008, o menu foi atualizado para algo mais próximo do Aero Frutiger, uma estética que se faz presente no Windows Vista, por exemplo.

  Pensando por outro lado, este console marcou o início de várias tendências que mudaram o rumos dos vídeo games, muito através da sua jogatina online mais aprimorada e das franquias que surgiram neste era e continuam até os dias atuais.


*Que Fim Levou

  Em 2010, o Xbox 360 se popularizou mundialmente após o Wii perder o fôlego nas vendas. Nesta época, o console já estava mais próximo do que se conhece dele nos dias atuais, com jogos de bom desempenho em 1080p, gráficos semelhantes aos da oitava geração, popularização dos DLCs, foco nas TVs de LED, popularização das cópias digitais, etc.

  Já em 2011, o design do menu (infelizmente) foi atualizado para algo mais minimalista.


*Bônus Especial

Xbox 720: o sucessor que nunca existiu


segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

Revistas de Games

 

  As revistas de games foram febre nos anos 2000. Elas permitiam o contato com informações que não estavam presentes na mídia tradicional, e ainda eram difíceis de serem encontradas na internet. Esta combinação entre impresso e digital permitia coisas que somente aquela época poderia proporcionar, como revistas impressas que vinham com CD de jogos para ser inserido no PC. Uma das principais do segmento era a Digerati.

  A Digerati possuía uma ampla gama de revistas, as quais tratavam de informática, tecnologia, curiosidades e, o principal nicho deles, os games. Alguns dos seus principais títulos eram a Best Games, Geek Games, Emuladores Especiais, Super Dicas Playstation, Click 404 Jogos, entre outras. Os assuntos incluíam principalmente as novidades em consoles e jogos, assim como truques, análises e até mesmo técnicas hacker (dizem que a revista foi proibida em anos recentes por causa disto)

  Porém, o verdadeiro destaque era os CD-ROMs que vinham de brinde. A maioria deles continham jogos em flash, embora outros também viessem com emuladores de consoles.

  Os jogos não possuíam a necessidade de serem instalados, já viam todos em um player contido no próprio CD. Isto era um dos principais chamariscos ao público, já que os downloads na época eram demorados. E era um absurdo o número de opções, vinham CDs com 404, 701, 4000 e até 6000 jogos.

  Também vinham CDs temáticos de um desenho ou filme que estivessem fazendo sucesso no momento, aí, além dos jogos, também se tinham papeis de parede, proteção de tela, desenhos para colorir, entre outras coisas do gênero.

  Vou deixar abaixo algumas screenshots dos jogos:



*Que Fim Levou

Nos anos 2010, com o crescimento da internet, as publicações impressas como um todo acabaram sofrendo com a concorrência. Enquanto veículos tradicionais sobrevivem até hoje, artigos de nicho como as revistas de games perderam espaço. A Digerati, por exemplo, não existe mais, e muito de seu conteúdo é considerado lost media. Por sorte, muitos estão empenhados em preservar o legado da revista.


*Bônus Especial

Lista de revistas e CDs: https://lostmediabrasil.miraheze.org/wiki/Digerati


#anos2000 #digerati #CD-ROM antigos

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

A Era do Nintendo Wii

     O Nintendo Wii foi lançado em 2006, numa época em que a Nintendo vinha de duas gerações perdidas para a Sony e seu Playstation. Do outro lado, a Microsoft e seu Xbob já atraiam a atenção de jogadores mais “hardcore”. Que mercado restava para a Nintendo?

    Eis que a Big N resolveu se reinventar, implementando um recurso que se tornaria febre no final dos anos 2000, o Wii Mote. Um controle com sensor de movimentos, inovador para a época, que permitiu com que todo mundo quisesse jogar vídeo game. Pela primeira vez, jogos eletrônicos não eram coisas somente de crianças ou nerds de 40 anos. Todo mundo embarcou na onda do Nintendo Wii, até a terceira idade. Todo tipo de jogo surgiu desta moda, especialmente de esportes. Infelizmente os televisores foram os que levaram a pior....

Essa teve a sorte de não quebrar a tela

    De repente, as concorrentes tiveram que mudar a estratégia, criando suas próprias versões do Wii Mote. Mas o que seria de um grande recurso sem uma boa biblioteca de jogos. Além do Wii Sports e do Wii Fit, a nova geração trouxe jogos que hoje são aclamados como clássicos (o tempo voa), tais como Zelda: Twilight Princess (2006), Mario Galaxy (2007), Smash Bros Brawl (2008), Tatsunoko vs. Capcom (2008), Muramasa (2009), entre outros. Também teve um curioso lançamento de Pokémon para o Wii em 2006....

The Legend of Zelda: Twilight Princess (2006)

Super Mario Galaxy (2007)

Tatsunoko vs. Capcom (2008)

    Como nos anos 2000 a moda era deixar tudo mais hardcore, a Nintendo não fugiu desta tendência, deixando seus personagens mais sérios do que nunca.

Mario em 2008

    E o que dizer de sua nostálgica interface, somada a uma trilha sonora típica da Nintendo.

    Melhor ainda quando rodado numa TV de tubo, afinal de contas este foi o último console projetado especialmente para este tipo de monitor. Sua resolução era de 480i, podendo ser reproduzido em widescreen de forma semelhante a um DVD.


*Que fim levou?

    Mesmo possuindo menos poder de fogo que seu concorrentes, acabaou sendo o campeão de vendas da sétima geração de consoles, continuando forte nas vendas até cerca de 2012. Teve seu último jogo lançado em 2020. Interessante notar como algo que ainda ontem soava tão moderno, já esteja por completar 19 anos de seu lançamento.

    Infelizmente, o legado do Wii Mote não permaneceu para as gerações posteriores. O que um dia foi uma grande febre, se tornou algo supérfluo.


#nintendowii #wiinostalgia #anos2000 #cafevideo

 

segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

CRASH no PS2

 

    Crash Bandicoot é um dos personagens de vídeo game mais conhecidos dos anos 90, chegando a rivalizar com Mario e Sonic e se tornando uma espécie de mascote não oficial da Sony. Mas o que aconteceu com ele nos anos 2000, com a chegada do PlayStation 2? Isto você descobre abaixo:

    Crash, assim como muitos personagens em sua época, passaram a se inclinar para o gênero de ação, ficando mais radicais e “dark”. Isto já estava acontecendo desde o segundo jogo da série, mas foi intensificado nos anos 2000. O primeiro jogo do novo milênio foi Crash Bandicoot: The Wrath of Cortex, lançado em 2001. Pela primeira vez, a Naughty Dog não desenvolveria mais a franquia, assim como o game passaria a ser multiplataforma, estando disponível também para GameCube e Xbox. Neste título, Cortex cria um bandicoot geneticamente modificado, de nome Crunch, para deter Crash. O jogo seria criticado por não apresentado nada de muito novo, mas possui o mérito de introduzir o Crunch.

A estreia de Crunch

    Saindo um pouco da franquia principal, gostaria de destacar o Crash Team Racing, lançado em 2003. Neste, um alienígena sequestra os personagens principais e fala que quer os ver correr, se não a Terra será destruída (?).


    Em 2004 foi lançado o quinto jogo da franquia principal, Crash Twinsanity. Para evitar algo repetitivo, eles resolveram jogar tudo pro ar e fazer o game mais louco da série. Neste, Crash e Cortex precisam se unir para deter dois novos inimigos, para isso, muito da nova jogabilidade consiste em utilizar o Cortex como prancha (?). Também há o diferencial de possui um terceiro personagem desbloqueável: Nina. Este título recebeu críticas positivas, muito por causa de seu humor.

???

    Já em 2007, com Crash Titans, a fórmula muda totalmente. Agora desenvolvido pela Radical Entertainment, Crash se torna ainda mais distante de sua primeira e inocente versão. Passa a ostentar tatuagens e bandagens (porque bandagens são maneiras de alguma forma). A premissa gira em torno de uma nova substância descoberta, Mojo, a qual permite a criação de um exército de mutantes. A novidade na jogabilidade consiste em montar nos mutantes, em oposição ao tradicional das plataformas Crash. Foi amplamente criticada pelos veteranos da franquia.

imagem proibida em 104 países

    Por outro lado, esta versão, publicada já na era do YouTube, foi responsável pelo surgimento de icônicos AMVs na plataforma (se é que se pode chamar assim).

O original não existe mais, este é um remake

    Depois veio Crash Mind Over Mutant (2008), no qual Cortex cria o NV, um dispositivo capaz de controlar mentes. Crash, o único que não foi afetado (já que ele não cérebro), tem a missão de salvar o mundo. É basicamente a mesma jogabilidade do anterior, mas em mundo aberto. Possui o diferencial de misturar diferentes estilos de animação na criação das cutscenes, indo de fantoches e South Park, até uma paródia de anime. Também é possível jogar com Coco (mas somente na versão de Wii).


    Foi considerado um pouco superior pelos críticos, mas os fãs o criticaram ferozmente (injustamente), chamando-o de o pior da franquia, juntamente com o Titans. Por causa disto, a franquia entraria em um longo hiato...


*Que fim levou?

    Crash para Playstation 2 acabou sendo um pouco esquecido, com os últimos jogos, inclusive, provocando um hiato na franquia. Seja como for, Mind Over acabou marcando a geração mais jovem de jogadores que ainda não haviam entrado em contato com os clássicos do primeiro Playstation.


*Bônus Especial

    Não é Playstation 2, mas eu gostaria de destacar o jogo Crash Mutant Island, lançado em 2009 para celular. Uma espécie de sequência do Mindo Over que foi muito elogiada, e gira em torno de Crash tendo que salvar os bandicoots capturador por Cortex. Destaque para o 2D do jogo.

 

Java
#crashbandicoot #crashnops2 #sagacrashnops2 #nostalgiaanos2000

segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

Super Mario no Playstation 2

     Nintendo ou Playstation, qual escolher? O Play 2 era o console do momento, por outro lado os jogos da Big N são sempre clássicos...

    Eis que em 2004 surge o SNES Station, um disco de Play 2 que funcionava como emulador de Super Nintendo, trazendo mais de 600 jogos (!) com opção de save state. Agora o sonho de jogar Mario em um console da Sony estaria completo. Sem falar na nostálgica trilha do menu...

Azazel - Can't Stop Coming

    A .iso do jogo também permitia mais modificações, permitindo que os mais antenados alterassem a lista de jogos, adicionando hacks por exemplo (Brutal Mario, Kaizo Mario...), ou simplesmente modificassem a imagem de fundo do menu. Desta forma, várias versões surgiram em cima da original.

Outra versão do menu

    Infelizmente, alguns jogos mais pesados acabam ficando com alguns lags (Yoshi "s Island, estou olhando para você).  A taxa de atualização em bosses, neste jogo específico, caía para 1 frame a cada 3 ou até 5 segundos. Era necessário conhecer bem a sala do boss e rezar para que ele não provocasse dano neste meio tempo com a imagem congelada. Por sorte, esta é uma das poucas exceções...particularmente só lembro dessa. Também acredito que as horas estejam um pouco diferentes da versão para SNES.

    Seja como for, este jogo foi importante ao apresentar os clássicos jogos da Nintendo a uma nova geração que já desbrava o Playstation 2.


*Que fim levou?

    Hoje em dia, os novos consoles da Nintendo possuem possibilidade de emular os jogos antigos da empresa...então a Nintendo caça qualquer tipo de hack que encontrar.

    

sábado, 28 de dezembro de 2024

O Lendário Play 2

   A maior lenda dos anos 2000. Quando todos achavam que nada superaria o sucesso do PlayStation, surge um sucessor que desbancaria consoles de sua geração e de todas, sendo até hoje o mais vendido da história. Com vocês, o Playstation 2...


    Lançado no Japão no ano 2000, ele talvez não tivesse o mesmo poder de processamento dos seus concorrentes, mas tinha uma biblioteca ampla e inigualável, tanto é que logo após sua estreia, milhares de gamer formavam filas de acamamento durante dias, a fim de conseguir um escasso PS2, afinal a alta demanda gerou um desabastecimento que dificultou a aquisição nos primeiros meses.
    E se não fosse pelos jogos, o Play 2 ainda era um player barato de DVD, ajudando popularizar o formato na guerra contra o VHS. Por falar nisso, o console é bem conhecido por rodar qualquer coisas, seja DVD, CD, VCD, pendrive, PS1, internet discada, disco de vinil.... Possuia tanto apelo que a Sony resolver lançar, em 2003, uma variação chamada PSX, basicamente uma central de multimídia que além do citado, permite a edição de vídeo.


    O console com seus revolucionários 128 bits, permitiu uma revolução nos games, com títulos cada vez mais sérios sendo produzidos, bem de acordo com essa era meio "dark". 
    Para salvar o progresso nos jogos era necessário o uso dos famosos memory cards, já que DVDs não possuem esta funcionalidade (ao contrário dos cartuchos). Assim, você dispunha de incríveis 8 mb de salvamento (a não ser que usasse um modelo não-oficial).

Ícones de salvamento (específicos para cada jogo)

    E um dos maiores medos daquela época era a tela vermelha da morte. Geralmente acontecia com discos piratas ou de outras regiões...ou simplesmente quando o PS2 não tava afim de rodar aquele jogo por motivo nenhum. Certamente uma perda de tempo e um gatilho de raiva só de lembrar de inserir e reinserir o mesmo disco até algum coisa diferente acontecer.


    Em 2004, foi lançada a versão Slim, menor e mais barata.



    No Brasil, o console começou a ser fabricado em 2002, mas seu lançamento oficial se deu só em 2009, a esta altura, todo mundo já havia jogado uns piratex da vida....
    Mas ok, já falamos de tudo menos dos jogos... O mais vendido de todos foi o GTA San Andreas (2004), com 27,5 milhões de cópias, mas houveram muitos outros títulos relevantes:

Devil May Cry (2001)

Gran Turismo 4 (2004), que vinha com um controle em forma de volante

GTA San Andreas (2004)

Shadow of Colossus (2005)

                                       
Dragon Ball Z: Budokai Tenkaichi (2005), e a estranha clássica abertura

Resident Evil 4 (2005)

Guitar Hero (2005), e seu controle em forma de guitarra

God of War (2005)

Ōkami (2006)

    E claro que não poderíamos esquecer o antigo mascote da Sony, o Crash, o qual continuou vivou nesta geração, embora com jogos controversos...

    E para aqueles que não se contentavam com os jogos originais, as hacks epatches eram abundantes, como por exemplos os icônicos GTA São Paulo (2008) e Brasileirão 2006.

Inclusive tem postagem no blog sobre esse jogo (link)

SNES Station (2004), emulador de Super Nintendo para PS2
 
   Por fim, cabe relembrar os inúmeros acessórios que foram lançados para o PS2 ao longo de seus 13 anos de vendas, como a EyeToy (câmera), as telas LCD (que tornavam o console um portátil antes mesmo do lançamento do PSP), a serra de Resident Evil 4, a espada de Onimusha 3, a GunCon (arma para jogos da Namco), entre outros.








Que fim levou?

    O console acabou ultrapassando a duração da 6ª geração, adentrando até o fim da 7ª. Parou de ser vendido em 2013, época em que ainda dominava o mercado brasileiro, com a estreia do jogo FIFA 14. Fechou a conta com 160 milhões de unidades vendidas, insuperável até os dias de hoje.
    No final de sua vida, ainda geraria mais alguns acessórios estranhos, como a TV do PS2 e o DVD da Netflix.

#ps2 #play2 #nostalgiaps2 #snesstation #gtasp #brazukas





sábado, 14 de dezembro de 2024

Hacks de Mario World

 Sim, eu sei. Super Mario World é um jogo dos anos 90, e este é um blog sobre os anos 2000. Porém, o game possui certa relação com o conteúdo do "Crônicas do Milênio", já que o advento da internet permitiu que os jogadores realizassem o antigo sonho de ver mais jogos no estilo de Mario World. A Nintendo, infelizmente, nunca mais fez algo parecido, mas o hackers, a partir da introdução do Lunar Magic em 2000, puderam editar o jogo original das formas mais inacreditáveis. 

    O Lunar Magic foi criado pelo japonês Fusoya, e após sua introdução, algumas hacks começaram a bombar pela internet. No entanto, como a maioria das pessoas não sabiam da existência deste programa, o púbico em geral ficava confuso, pensando ser conteúdo original. Não só isso, como alguns desenvolvedores deliberadamente faziam modificações e as promoviam como sendo conteúdo original, a fim de enganar os demais.

Lunar Magic
Fonte: https://www.elotrolado.net/hilo_tutorial-lunar-magic_1389339

    A primeira hack a se popularizar foi criada em 2003 pelo próprio Fusoya, e tinha o objetivo de mostrar todo potencial do Lunar Magic. "Super Demo World: The Legend Continues" fez certo burburinho em meados dos anos 2000, sendo frequentemente compartilhada no Orkut, em uma época em que transferir roms não era combatido pelas grandes empresas (leia-se Nintendo). O game apresentava 120 saídas, em oposição às 96 do original, tendo um grande fator replay. Incluía todo tipo de power-ups, blocos, cenários e outros elementos retirados de Donkey Konk Country, Super Mario Bros. 3, e outros. Infelizmente, tinha uma dificuldade do cão, "trollando" o jogador em vários momentos (como um nível específico em que é preciso morrer para conseguir avançar).

TAS de "Super Demo World" (2003)

    Em 2007, surgiu um vídeo no YouTube que enganou muitas pessoas. Tratava-se de um suposto power-up chamado "Laser Suit", o qual poderia ser desbloqueado na fase "Top Secret Area" ao bater a cabeça entre dois blocos. Chega a ser cômico o número de pessoas que passou horas e horas batendo a cabeça para desbloquear um segredo que nunca existiu. Este tipo de coisa não acontece hoje em dia...

O vídeo que enganou muitos

    Ainda no mesmo ano, foi lançada "Mario Kaizo", uma hack que buscava ser o mais infernal possível. Sua dificuldade era tanta, que desde então as hacks feitas para serem difíceis (quase impossíveis) entram no gênero "Kaizo". Era um desafio comum apresentar uma gameplay deste jogo no final dos anos 2000, ou mesmo de outras fases impossíveis criadas no período (vide o Zé Graça).

Fase 1 de "Mario Kaizo" (2007)

Jogar níveis impossíveis de hacks do Mario World se tornou moda no final dos anos 2000

    Já em 2008, surge aquela que por muito tempo foi considerada a mais completa das hacks de Mario World: "Brutal Mario". Trazia gráficos e sprites de tudo quanto é jogo da Nintendo, possuia uma diiculdade brutal, sem falar nos bosses que eram o ponto alto da jogatina. Eram referências a Yoshi´s Island, Donkey Kong, Mega Man, Kirby (um dos vilões do jogo), Final Fantasy, Chrono Trigger, enfim...

Alguns bosses de "Brutal Mario" (2008)

    Ainda no mesmo, foi lançado um vídeo que se tornou relativamente popular na época (como pode ser ver, o YouTube dos primórdios era cheios de vídeos do Mario). "Kumikyoku ´Nico Nico Douga´ Automatic Mario" trazia uma hack feita para sincronizar com certas músicas, na qual o Mario era conduzido automaticamente ao longo das fases de forma a interagir com os sprites e gerar sons que entrassem em sintonia com a trilha. Vale a pena dar uma conferida caso nunca tenha visto.

"Kumikyoku ´Nico Nico Douga´ Automatic Mario" (2008)

    Já para o final da década, com um acesso maior ao Lunar Magic, as pessoas começaram a criar seus próprios níveis e mapas, e postá-los no YouTube.

Nicho do final dos anos 2000

Que fim levou?

    Os hacks de Mario World passaram a se organizar em torno da comunidade SMW Central. As hacks continuam comuns até os dias atuais, com muitas sendo criadas e alimentando o fórum principail até os dias de hoje. O que mudou mais foi a percepção do público, já que nos anos 2000,  a maioria não conhecia o Lunar Magic e não possuia tanta distinção com relação à veracidade dos fatos encontrados na internet. Era como televisão, se está na internet então é verdade.

    Outra questão importante é  o fato de a  internet ter se torno mais corporativa, com um combate maior ao conteúdo criado por fãs (leia-se Nintendo). Além do mais, a saturação de hacks acabou tirando um pouco da magia inicial, mas isso é uma questão mais subjetiva....


Bônus Especiais

Super Demo World (download): www.snesforever.com.br/2013/05/super-demo-world-legend-continues.html
Kaizo Mario World (download): https://www.smwcentral.net/?p=section&a=details&id=16059
Brutal Mario (download): www.smwcentral.net/?a=details&id=6099&p=section
Snes9x (emulador): www.snes9x.com/downloads.php

#anos2000 #nostalgia #hacksmarioworld #mariohacks

sábado, 30 de novembro de 2024

Patch do Brasileirão para PS2

 O ano era 2006. O licenciamento de times e competições de futebol para games era algo complicado. Prova disso é que o WE/PES tinha apenas clubes estrangeiros (além do Caopolo). Um belo dia, você saía de casa em busca de jogos para o seu PS2, até que de repente se deparava com isto aqui nas bancas:

                                       
DVD obviamente original

    A alegria estava feita. Agora você finalmente poderia jogar um videogame de futebol com seu time de coração...Só que existia um pequeno detalhe: era uma hack de WE9 (PES), ou patch como ficou mais conhecido. Nos anos 2000, os patches de jogos de futebol eram comuns de serem encontrados em locadoras e bancas. Já que os jogos oficiais tinham apenas clubes estrangeiros, o negócio era fazer modificações caseiras. Surgiram várias versões traduzidas de cada edição do WE/PES/FIFA, com várias sendo atualizadas ano após ano. Alguns dos patches mais conhecidos foram os Brazukas, de 2002 a 2005, e o Bomba Patch, este último atualizado regularmente desde 2007.

    Obviamente surgiram muitas versões malfeitas, seja pelas narrações, pelas capas, pelas músicas escolhidas, ou por desnivelar os campeonatos, favorecendo um time ou jogador específico. E no meio de tanta bobagem, surge um dos maiores clássicos do PS2, o Brasileirão 2006.

    Assim que ligamos o jogo, já nos deparamos com uma capa "lindamente" editada.

                                       
A capa "previu" a final da Libertadores daquele ano (Inter x São Paulo) e a do Mundial (Inter x Barcelona)

    Outra coisa que se nota logo de cara são as músicas do título, as quais certamente foram escolhidas por alguém de cultura. Começa já com "Nirvana" da banda Elbosco, e segue com "2Pac" do Ghetto Gospel e "Ameno" do Era. 

    Ao jogar uma partida, nota-se a nostálgica narração japonesa, presente em patches mais antigos. Quanto à jogabilidade, é basicamente a mesma do jogo original. Bem fluída. Mas tem muitas faltas e é difícil marcar gols. De qualquer forma, a jogatina é agradável. Os gráficos, por sua vez, são bons para a época e permitem deformar o Ronaldinho Gaúcho de maneiras que um só um PS2 pode fazer.



    Algo que favorece jogo é o contexto futebolístico da época, com grandes nomes da história do futebol ainda na ativa, um verdadeiro encontro entre a antiga e a nova geração. Além disso, por ser um ano de Copa, o game possui uma opção especial baseada no mundial: o desafio Nippon 2006. Neste, você precisar se classificar para a competição utilizando a seleção japonesa.

    Em resumo, o patch do Brasileirão 2006 serviu como meio campo entre a era do Brazukas e a do Bomba Patch, marcando uma geração. Com certeza é um dos jogos esportivos mais icônicos (mesmo sendo um patch), sendo algo obrigatório na biblioteca de PS2 de qualquer gamer da época.

   


Que fim levou?

    Os patches de WE/PES em geral, começaram a perder força a partir de 2010, com a introdução oficial do PS3, sucessor do PS2 que era o principal console utilizado pelos criadores destas modificações. 

    A comunidade de patch basicamente sumiu a partir do PES2013, quando pela primeira vez o campeonato brasileiro foi totalmente licenciado para o game original.


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Desculpe, mas, cortou a onda do imperador

    Enquanto que os anos 90 foram povoados por animações musicais épicas e melodramáticos, os anos 2000 virão a ascensão da comédia escracha...