segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

CRASH no PS2

 

    Crash Bandicoot é um dos personagens de vídeo game mais conhecidos dos anos 90, chegando a rivalizar com Mario e Sonic e se tornando uma espécie de mascote não oficial da Sony. Mas o que aconteceu com ele nos anos 2000, com a chegada do PlayStation 2? Isto você descobre abaixo:

    Crash, assim como muitos personagens em sua época, passaram a se inclinar para o gênero de ação, ficando mais radicais e “dark”. Isto já estava acontecendo desde o segundo jogo da série, mas foi intensificado nos anos 2000. O primeiro jogo do novo milênio foi Crash Bandicoot: The Wrath of Cortex, lançado em 2001. Pela primeira vez, a Naughty Dog não desenvolveria mais a franquia, assim como o game passaria a ser multiplataforma, estando disponível também para GameCube e Xbox. Neste título, Cortex cria um bandicoot geneticamente modificado, de nome Crunch, para deter Crash. O jogo seria criticado por não apresentado nada de muito novo, mas possui o mérito de introduzir o Crunch.

A estreia de Crunch

    Saindo um pouco da franquia principal, gostaria de destacar o Crash Team Racing, lançado em 2003. Neste, um alienígena sequestra os personagens principais e fala que quer os ver correr, se não a Terra será destruída (?).


    Em 2004 foi lançado o quinto jogo da franquia principal, Crash Twinsanity. Para evitar algo repetitivo, eles resolveram jogar tudo pro ar e fazer o game mais louco da série. Neste, Crash e Cortex precisam se unir para deter dois novos inimigos, para isso, muito da nova jogabilidade consiste em utilizar o Cortex como prancha (?). Também há o diferencial de possui um terceiro personagem desbloqueável: Nina. Este título recebeu críticas positivas, muito por causa de seu humor.

???

    Já em 2007, com Crash Titans, a fórmula muda totalmente. Agora desenvolvido pela Radical Entertainment, Crash se torna ainda mais distante de sua primeira e inocente versão. Passa a ostentar tatuagens e bandagens (porque bandagens são maneiras de alguma forma). A premissa gira em torno de uma nova substância descoberta, Mojo, a qual permite a criação de um exército de mutantes. A novidade na jogabilidade consiste em montar nos mutantes, em oposição ao tradicional das plataformas Crash. Foi amplamente criticada pelos veteranos da franquia.

imagem proibida em 104 países

    Por outro lado, esta versão, publicada já na era do YouTube, foi responsável pelo surgimento de icônicos AMVs na plataforma (se é que se pode chamar assim).

O original não existe mais, este é um remake

    Depois veio Crash Mind Over Mutant (2008), no qual Cortex cria o NV, um dispositivo capaz de controlar mentes. Crash, o único que não foi afetado (já que ele não cérebro), tem a missão de salvar o mundo. É basicamente a mesma jogabilidade do anterior, mas em mundo aberto. Possui o diferencial de misturar diferentes estilos de animação na criação das cutscenes, indo de fantoches e South Park, até uma paródia de anime. Também é possível jogar com Coco (mas somente na versão de Wii).


    Foi considerado um pouco superior pelos críticos, mas os fãs o criticaram ferozmente (injustamente), chamando-o de o pior da franquia, juntamente com o Titans. Por causa disto, a franquia entraria em um longo hiato...


*Que fim levou?

    Crash para Playstation 2 acabou sendo um pouco esquecido, com os últimos jogos, inclusive, provocando um hiato na franquia. Seja como for, Mind Over acabou marcando a geração mais jovem de jogadores que ainda não haviam entrado em contato com os clássicos do primeiro Playstation.


*Bônus Especial

    Não é Playstation 2, mas eu gostaria de destacar o jogo Crash Mutant Island, lançado em 2009 para celular. Uma espécie de sequência do Mindo Over que foi muito elogiada, e gira em torno de Crash tendo que salvar os bandicoots capturador por Cortex. Destaque para o 2D do jogo.

 

Java
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sábado, 18 de janeiro de 2025

O Lendário Windows XP

     O Windows XP foi lançado em 25 de outubro de 2001, logo se tornando o OS mais popular do mundo e da história. Seu design marcante, recursos inovadores e estabilidade o colocam certamente no hall da fama da computação (se é que isto existe). No post de hoje, relembramos um pouco desta história.


    Nos primeiros anos, as pessoas estavam um pouco relutantes para migrarem para o lançamento, seja pelas mudanças drásticas em relação ao dominante Windows 98, seja oque se refere à sua estabilidade, que no começo era problemática. Mas após o seu primeiro service pack, ele cresceu a ponto de atingir a liderança já em 2003. Em 2007, com mais de 70% de participação de mercado, foi declarado o maior de todos os tempos.

    A principal novidade que trazia era a possibilidade de múltiplas contas, isto em uma época que a família tinha de dividir um único computador. Sua interface Luna, também se mostrou um dos atrativos, muito mais personalizável que a 9x. Além do azul tradicional, havia o verde, o cinza, o laranja, e o clássico (para os experientes que já estavam acostumados com o design dos anos 90). Por outro lado, muitas pessoas resolviam ir atrás de temas personalizados (eis uma vantagem de uma época em que existiam temas). 

Diferentes usuários, diferentes fotos

Tema personalizado

    E há quem quisesse personalizar até a tela de inicialização.

    O menu iniciar aumentado permitia maior número de atalhos e uma organização melhor. A versão Professional também permitia o retorno ao antigo design (Windows XP podia agradar a todos).


Fonte: Gilberto J Pereira (link)

    Sobre os wallpapers, estes sendo dúvidas eram um dos pontos fortes. Enquanto os sistemas anteriores eram mais conhecidos por seus papeis de parede mais padrão, o XP trazia fotografias muitas das quais viriam a se tornar icônicas.

Bliss

Autumn

Azul
Padrão

    Os ícones traziam um bom meio termo entre o maximalismo e a simplicidade, algo que os sistemas mais novos falham em alcançar.

    O departamento musical também desperta muita nostalgia, desde as trilha de inicialização e desligamento, passando pelos sons do sistema, até chegar na música desinstalação.

    Naquela época também era comum a presença de jogos pré-instalados. Tinha o Paciência da aranha, bom para jogar enquanto se escuta rádio ou alguma música. Campo Minado, Copas, e o clássico Pinball 3D. Est último rendeu várias horas bem gastas sem fazer nada.


    A palavra da vez era personalização, e a presença dos novos Media Player e Movie Maker eram marcas disto. Para quem não quisesse obdecer a Microsoft, se podia optar pelo Winamp (para músicas) e pelo PowerDVD 5.

Winamp

    Sobre o Movie Maker, que falta faz um editor pré-instalado no PC. Tem horas que o cara quer só fazer uma edição rápida e precisa abrir um trambolho de software. E aquela versão do Movie Maker era uma mão na roda, com mais recursos e mais profissionalismo em relação às versões posteriores.

    E é claro que eu não poderia deixar de falar da internet. Até 2006, no Brasil, a maioria ainda utilizava a discada. E mesmo quando veio a banda larga, ainda era uma coisa lenta. O tempo de carregamento dos vídeos do YouTube eram um martírio por si só.

    O principal navegador era o Internet Explorer 6. O público casual não se importava, mas os programadores odiavam ele com todas as forças, devido à sua baixa compatibilidade com o HTML. Por sorte, em 2007 e 2009 foram lançadas as versões 7 e 8 do navegador, mais adaptadas às novas linguagens. Alguns preferiram migrar para o Firefox.

Internet Explorer 6, 7 e 8

    Outra característica peculiar do XP era a presença dos assistentes de escritório, que viviam passando dicas s. Entre eles havia o cachorro Rover, o mago Merlin, e o mais conhecido de todos, o clipe (Clippy). Sucesso entre alguns, detestável pela parte de outros, ele vinham no Office XP e no Office 2003. Infelizmente, o insucesso dele levou a não estar mais disponível na versão 2007 a qual também contava com mudanças drásticas no design que acabaram por receber certa resistência inicial por parte dos usuários.



     Enfim, o XP acabou marcando a vida da geração que utilizava computador nos anos 2000, estando atrelando à várias lembranças nostálgicas da época: MSN, Orkut, Nero, discador IG, etc.

Que fim levou

    Continuou dominante até 2011, quando perdeu liderança para o Windows 7. Mesmo assim, continuou popular até 2014, quando teve seu suporte encerrado, caindo para a terceira colocação.

    Seja como for, será para sempre lembrado como o símbolo máximo da década de 2000, e o sistema operacional mais popular de todos os tempos.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

Desenhos da TV Cultura (anos 2000)

    Na época em que a parabólica reinava suprema, a TV Cultura era um dos refúgios para quem buscasse desenhos animados. A emissora, aliás, sempre teve grande variedade de animações, e não talvez fosse assim até hoje se não fosse a tal legislação de publicidade infantil. Mas enfim, hoje vamos tratar especificamente da programação dela nos anos 2000.

    Em 2006, por exemplo, a programação infantil começava às 8h da manhã, seguia até às 11h30 e retornava às 13h, terminando somente às 18h. No total, incríveis oito horas e meia dedicadas, somente o Canal Futura rivalizava em quantidade. Vou passar por alguns da época:

    Pingu (1990-2006) foi exibido no começo dos anos 2000 e consistia em curtas de 5 minutos estrelados por uma família de pinguim que fala pinguinês (Noot! Noot!). Ajudou a popularizar o stop-motion na TV e chegou a atingir o segundo lugar no IBOPE. um dos destaques cabe para um certo episódio envolvendo um leão-marinho e que traumatizou alguns....

    Os Camundongos Aventureiros (1998-1999) estreou em 2001 na Cultura, e traz a história de Emily, a rata do campo, e seu primo Alexander, o rato da cidade. Eles saem pelo mundo resolvendo casos misteriosos provocados geralmente pelo Sem Rabo Não Vale Nada.

    Os Sete Monstrinhos (2000-2003) é um clássico do canal, sendo exibido por mais de uma década a partir de 2004, e recebendo lançamentos em DVD. É estrelado por sete irmãos, cada um mais estranho que o outro, os quais são cuidados por sua mãe humana e muito mais baixa do que eles. Cada um possui um número como nome, com a mais velha se chamada Um, o seguinte Dois, e assim por diante até chegar no Sete, o caçula.

    CyberChase (2002-presente), foi a série de maior audiência do canal nos anos 2000, estreando em 2004 e durando por mais de 10 anos. Mesmo hoje em dia continua havendo novos episódios, embora não sejam mais transmitidos no Brasil. Era estrelado por Jackie, Matheus e Inês, juntamente do Cyberpássaro Dígito. Estes entravam no cyberespaço para enfrentar o vilão Hacker com a ajuda da Placa-Mãe, resolvendo problemas com a ajuda da matemática (melhor forma de aprender esta matéria).

    Timothy vai à Escola (2000-2001), desenho que foi mais exibido pela TV Escola, mas ainda assim teve sua passagem pela Cultura entre 2005 e 2008. Trazia a história de um guaximim em uma escola de animais chamada Escola do Morro, para onde os alunos eram sempre levados em um ônibus escolar.

    Zoboomafoo (1999-2001) foi exibido em dois períodos, entre 2005 e 2006, e de 2008 a 2009. Trazia os irmãos Kratt (Chris e Martin), liderados pelo lêmure Zooboomafoo, que iniciava o episódio em live-action, depois virava um fantoche (e ainda tinha segmentos em stop-motion na Zoboolândia). O programa era dividido em segmentos, com a adivinhação do animal misterioso, mostre e conte (onde crianças aleatórias exibiam seus animais de estimação), e a já citada Zoboolândia. Todo episódios os irmãos abriam um armário de onde saía uma avalanche de coisas, e eles se levantavam já uniformizados.

    Charlie e Lola (2005-2008) estreou em 2006 na TV Cultura e, entre idas e vindas, durou uns 10 anos na emissora. Trazia a história de dois irmãos em um estilo de animação que lembrava ilustrações de livros.

    Arthur (1996-2022......isso mesmo, 2022) estreou em 2007 na TV Cultura, tendo passagens por Record e Globo, e acompanhava o cotidiano de um porquinho-da-terra (e você achando que ele era um urso, tava na cara que era um porquinho-da-terra).

    Além desses, houveram muitos outros desenhos marcantes, como Viva Pitágoras (o Pingu com balde na cabeça), Pink Dink Doo, Dora Aventureira, Caillou, etc.

    A TV Cultura também tinha suas próprias produções. A mais famosa delas era o Castelo Rá-Tim-Bum, seriado dos anos 90, mas que continuou sendo reprisado até o final dos tempos. Contava a história de Nino, um garoto de 300 anos que vivia sozinho no castelo de seus tios, até fazer um feitiço para invocar três crianças aleatórias (Pedro, Biba, e Zequinha).

Ronaldinho Gaúcho

    Em 1996 surgiu Cocoricó, cuja segunda fase (a mais popular de todas) começou em 2003 e se estendeu até 2009, época em que vendia muitos DVDs. A sinopse engloba Júlio, que vive com seus avós em uma fazenda e conversa diariamente com animais (pobre Júlio).

A quantidade de vezes que isso passou na TV é incontável

    Em 2001 foi a vez do De Onde Vem, que eram curtas informativos geralmente veiculados nos intervalos. Entre 2004 e 2005 atingiu a liderança na audiência do canal

    Já em 2007, a TV Cultura produziu a versão brasileira de Sesame Street, chamada de Vila Sésamo. Este seriado rendeu momentos icônicos com as esquetes de Garibaldo e Bel, o jogo dos pombos de Ênio e Beto, e os especiais de fim de ano do Elmo.

    Também cabe destaque a identidade visual da TV Cultura, a qual era bem variada e pouco padronizada, gerando muitas vinhetas icônicas e diferencias. Fora isso, frequentemente eram exibidas esquetes animadas no intervalo, como as do Castelo Rá-Tim-Bum (rato na banheira) e a série do Sesinho (baseada nas revistinhas da época).

Vinheta TV Cultura (2003-2006)

Campanha WWF (2007)

Este é clássico

*Que fim levou

A TV Cultura, assim como todas emissoras abertas, teve que reduzir sua programação infantil em virtude da legislação. Como era de se esperar, este foi um processo mais lento neste emissora em comparação com as outras, continuando com muitas produções clássicas até cerca de 2013, e ainda hoje contando com animações em sua programação (embora em menor número e qualidade).


#tvcultura #nostalgia #anos2000 #nostalgiatvcultura #nostalgiaanos2000


sábado, 11 de janeiro de 2025

Tudo é cromado no futuro

               

    Nos anos 2000 tudo era cromado (prateado). Parece que Bob Esponja acertou sua previsão sobre o futuro, embora tenha errado um pouco a data....    

            

    Pois é, assim que virou o milênio, os fabricantes de tecnologias precisavam de algo para deixar seus produtos mais futuristas, afinal de contas o ano 2000 tinha chegado e ainda não tínhamos carros voadores. Uma forma de transmitir essa ideia de que o futuro tenha chegado era a tintura prateada em oposição ao preto dos anos 90. Com isso, e especialmente a partir de 2001, tudo se tornou prateado. Câmeras digitais, celulares, televisores, videocassetes, DVD players, etc.


Nokia 6810 (ano 2003)
Videocasset LG Cinemaster (ano 2004)


 Canon PowerShot A95 (ano 2004)




Combo TV + DVD Magnavox 9MDPF20 (ano 2005),




Samsung SyncMaster 794mb Plus (ano 2006)

DVD Player Philips DVP5100K/78 (ano 2007)

    Até coisas que não eram desta cor por padrão, como os consoles, tiveram o lançamento da versão prateado para satisfazer o grande público.

Playstation 2 (versão prata)

    As TVs adquiriram um ar digital, uma espécie de transição entre os analógicos anos 90 e os digitais anos 2010.

    Obviamente esta tendência não iria durar para sempre. Continuou dominante até 2007, quando começaram a surgir modelos de transição entre o prateado dos anos 2000 e o preto dos anos 2010.

DVD Player Samsung P370 (ano 2008)


*Que fim levou

    Hoje em dia, esta estética é chamada de "chromecore". Começou a perder força em 2007, resistindo até 2010. Foi substituído pelo preto minimalista e teoricamente mais elegante. Houve um período de transição em que os eletrônicos eram meio prateados meio preto.

    O minimalismo tomou conta, deixando os itens dos anos 2000 como algo datado ao invés de futurista. De toda forma, essa era prateada serve como lição de design: não é necessário algo ser minimalista para ser elegante.


#chromecore #anos 2000 #tecnologiaprateada #nostalgia



segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

Super Mario no Playstation 2

     Nintendo ou Playstation, qual escolher? O Play 2 era o console do momento, por outro lado os jogos da Big N são sempre clássicos...

    Eis que em 2004 surge o SNES Station, um disco de Play 2 que funcionava como emulador de Super Nintendo, trazendo mais de 600 jogos (!) com opção de save state. Agora o sonho de jogar Mario em um console da Sony estaria completo. Sem falar na nostálgica trilha do menu...

Azazel - Can't Stop Coming

    A .iso do jogo também permitia mais modificações, permitindo que os mais antenados alterassem a lista de jogos, adicionando hacks por exemplo (Brutal Mario, Kaizo Mario...), ou simplesmente modificassem a imagem de fundo do menu. Desta forma, várias versões surgiram em cima da original.

Outra versão do menu

    Infelizmente, alguns jogos mais pesados acabam ficando com alguns lags (Yoshi "s Island, estou olhando para você).  A taxa de atualização em bosses, neste jogo específico, caía para 1 frame a cada 3 ou até 5 segundos. Era necessário conhecer bem a sala do boss e rezar para que ele não provocasse dano neste meio tempo com a imagem congelada. Por sorte, esta é uma das poucas exceções...particularmente só lembro dessa. Também acredito que as horas estejam um pouco diferentes da versão para SNES.

    Seja como for, este jogo foi importante ao apresentar os clássicos jogos da Nintendo a uma nova geração que já desbrava o Playstation 2.


*Que fim levou?

    Hoje em dia, os novos consoles da Nintendo possuem possibilidade de emular os jogos antigos da empresa...então a Nintendo caça qualquer tipo de hack que encontrar.

    

sábado, 4 de janeiro de 2025

Desenhos do Canal Futura

 

    
    Nos anos 2000, a maioria das pessoas tinha a TV aberta como principal entretenimento. Neste contexto, os canais Cultura e Futura eram a "salvação da roça". Antes das legislações quanto à publicidade infantil, a programação animada era muito mais abrangente. Enquanto que o primeiro ainda hoje é muito conhecido, o Futura acabou sendo um pouco esquecido. Porém, a programação infantil do canal durava da manhã até as 20h30, sendo constituída de muitos desenhos que não se encontravam em outros canais.

                                         
        "As Trigêmeas" foi um dos mais populares do canal, estreando em 1998 e sendo exibido ao longo de toda década de 2000 na faixa da tarde. Conta a história de trigêmeas (dãh) que são enviadas para dentro de histórias de livros pela temível Bruxa Onilda e seu parceiro Coruja. A vilã de tão popular ganhou até um spin-off... Houve também um filme baseado na série: “As Trigêmeas e o Enigma de Don Quixote” (2005).


    "Historinhas de Dragões" traz Emília e Max como protagonistas. Estes, ao entrarem em contato com uma pedra, são transportados à terra dos dragões. Estreou em 2000 no Canal Futura, sendo exibido pelo meio da tarde. Fez certo sucesso na época, aparecendo inclusive com easter egg em "Click". Um dos destaques da animação era o universo onde se passava, sendo constituído de cenários como o desfiladeiro colorido, a floresta da escuridão, a caverna dos cristais, as montanhas três irmãs, etc.


    "Sagwa, a A Gatinha Siamesa", estreou em 2002 no canal, e trazia a história de uma família de gatos que pertenciam à realeza chinesa. A série também trazia Fu-Fu (o morcego) e o Mandarim como personagens relevantes.

Mandarim sendo o melhor personagem

    Geralmente era exibido no começo da tarde, com reprise às 19h30.


    Outro que fez sucesso foi "Madeline", exibido a partir de 2004 no horário da noite. Retrata o dia-a-dia de meninas em um internato católico em Paris. Um dos principais destaques era o uso de termos e expressões em francês.

    Enquanto a TV Cultura tinha "Cyberchase", o Futura "rivalizava" com o seu "Universo Blaster". Estreou em 2006 no horário noturno, perdurando até 2009. Num futuro distante, Blaster, CG (uma alienígena) e Mel (um cão-robô) enfrentam vilões no espaço...e aprendem matemática.


    Em 2007 estreou a "A Incrível Casa de Eva " na faixa noturna, que falava de forma bem ilustrativa sobre doenças. Na verdade eram dois programas distintos, um sobre enfermidades de verão, e outro sobre as de inverno, mas aqui foi tudo fundido em uma coisa só. Foi exibido até 2009.




    Por outro lado, "Mascotes Extraterrestres" foi esquecido pelo tempo, sendo transmitido entre 2008 e 2009. O enredo retrata Tommy, um garoto que vive em um farol com seus cinco alienígenas.



    Mas o canal também tinha produções próprias, sendo "Teca na TV", a principal delas. Estreou em 1997, possuindo quatro fases/temporadas distintas, com mudanças significativas entre elas. Teca é a única personagem fixa em todas as versões. Sua última temporada (2007-2009) trazia algumas esquetes animadas, com Bernard sendo a mais popular destas.


    Outra produção importante foi o "Mundo da Leitura", exibido a partir de 2005. Era um programa de fantoches estrelado por Gali-Leu, um gato que gosta de ler; Borralheira, a qual quer casar com o protagonista; e Ratazana, a vilã.


Esse desenho tinha até  drama

    Houveram muitas outras produções relevantes, como "Corduroy" (urso de pelúcia) e "O Patinho Feio". Além disso, o canal possuia uma identidade visual própria e marcante que tornavam até os intervalos interessantes. Sem falar nos miniprogramas, como "Alimente-se Bem" e "Com a Pulga Atrás da Orelha".

Compilado nostálgico de vinhetas

*Que fim levou
    Boa parte da programação infantil do canal foi extinta em 2010, inclusive havendo uma mudança na identidade visual clássica. O final definitivo se deu em 2016, com o término de "Mundo da Leitura". Este fenômeno ocorreu em todos os canais abertos, principalmente devido à legislação de 2010 quanto à publicidade infantil.
    Infelizmente,  tudo que restam são lembranças, a final carecem os registros daquela época. Enquanto isso, o Canal Futura não passa de uma sombra do que já foi, investindo em um outro público-alvo que nem eles sabem direito qual é.

segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

Lembra do Jeff the Killer?

   Nos anos 2000, uma das maiores dificuldades de quem usava internet era se deparar com a foto do Jeff the Killer. Se deparar com aquela imagem, especialmente à noite, era combustível de pesadelo. Infelizmente, a lenda que acompanhava a foto não era tão interessante quanto a imagem em si... Mas naquela época assustava...

Reupload do vídeo original

    
  A história original surgiu em 2008, quando um usuário chamado Sesseur postou um vídeo contando como Jeff tentou limpar seu banheiro com ácido, mas acabou salpicando o próprio rosto. Depois disto, ele nunca mais foi o mesmo, estando disposto a fazer um favor ao mundo e se livrar dos seres humanos.
    Nesta época, frequentemente era inserido em outras fic, com outras histórias envolvendo o confronto de Jeff com valentões, os quais incendiaram seu rosto. Por causo disto, ele se tornou um emo deprimido e revoltado que desenvolve uma afeição doentia pelo próprio rosto, cortando-o com uma faca a fim de formar um sorriso. A propósito, ele também retira as pálpebras par poder admirar sua bela face...
    Depois, surge a lenda de que o assassino aparece no quarto de suas próximas vítimas, observando-as e esperando que acordem apenas para dizer "Vá dormir". Se a pessoa não obedecer, ele mata.
    Os anos 2000 foram um pouco estranhos.........por um lado, muitas não conseguiam nem olhar para aquela imagem, enquanto que outras se apaixonavam pelo Jeff.


O número de fanarts emo do Jeff era absurdo
Autoria desconhecida

    Nestas fanfics surgiu Jane the Killer, uma jovem que teve seu pais mortos por Jeff em um incêndio. Como resultado do incidente, ela teve o rosto queimado, e jurou se vingar do assassino.

Mais combustível de fanfic emo

    Ainda em 2008, surge o boato de que a imagem sinistra que tornou a história famosa teria sido a versão photoshopada da foto de Katy Robinson, uma jovem usuária do 4chan, a qual teria cometido suicídio com a zombaria de outros membros da comunidade por causa de sua aparência. Sesseur negou, alegando que o próprio teria produzido a imagem, vestindo-se com uma máscara de látex.

    Antes do vídeo, a foto já rondava no Newgrounds e no 4chan. Descobriu-se recentemente que a imagem existem desde 2005 na internet japonesa, em um site chamado pya.cc, onde havia uma versão ainda mais antiga da mesma. Infelizmente, ainda não se descobriu a  fotografia original.

versão antiga (2005)

Uso da imagem ainda em 2007, antes do surgimento da creepypasta

*Que fim levou?

    Tanto a imagem quanto o personagem continuaram sendo utilizados da mesmas diversa formas, tanto em creepypastas ou vídeos de susto, quanto em....fanfics emo.
    Ao longo dos anos 2010, as pessoas perderam o interesse em Jeff the Killer, assim como nas creepypastas como um todo. Recentemente, a história recebeu novamente atenção, quando se iniciou uma busca para identificar origem da foto, mas isto é assunto para outro blog.

#jeffthekiller #creepypastabr #emo #anos2000 #nostalgia #fanfics

CRASH no PS2

       Crash Bandicoot é um dos personagens de vídeo game mais conhecidos dos anos 90, chegando a rivalizar com Mario e Sonic e se tornando ...