Nos anos 2000, uma das maiores dificuldades de quem usava internet era se deparar com a foto do Jeff the Killer. Se deparar com aquela imagem, especialmente à noite, era combustível de pesadelo. Infelizmente, a lenda que acompanhava a foto não era tão interessante quanto a imagem em si... Mas naquela época assustava...
segunda-feira, 30 de dezembro de 2024
Lembra do Jeff the Killer?
sábado, 28 de dezembro de 2024
O Lendário Play 2
Em 2004, foi lançada a versão Slim, menor e mais barata.
E para aqueles que não se contentavam com os jogos originais, as hacks epatches eram abundantes, como por exemplos os icônicos GTA São Paulo (2008) e Brasileirão 2006.
segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Lembra dos DVDs?
Parece estranho perguntar a alguém se esta pessoa lembra da existência dos DVDs, afinal de contas, este disco era onipresente, símbolo de modernidade em oposição ao ultrapassado VHS. Porém, quase não se encontra alguém que ainda possua um leitor de DVD em casa. O que me faz pensar sobre a velocidade com que o tempo passa. Então resolvi lembrar um pouco sobre o período áureo desta mídia.
Como todos os sabem, este disco foi criado nos anos 90, mas ainda no começo dos anos 2000, o VHS reinava absoluto. No Brasil, foi só a partir de 2003 que o DVD começou a se popularizar, mas a partir daí, a transição foi rápida.
No início, os aparelhos de DVD eram grandes e pesados, semelhantes a videocassetes. Já a mídia, era composta em média por menus estáticos e falta de bônus especiais, além de não poder gravar programas direto da televisão. No entanto, o que chamava a atenção era a sua resolução elevada para os padrões da época, assim como o fato de não haver necessidade de rebobinar (diferente do VHS). Os preços salgados atrapalhavam o consumidor brasileiro, por isso as videolocadoras ainda eram um alternativa popular ao longo dos anos 2000.
As empresas, então, apostaram no colecionismo para forçar o público a aderir à nova mídia. Em 2004 pode-se dizer que os DVDs atingira o ápice no que se refere à qualidade. Depois disso, não haveria outra época com tanto material extra. Horas e horas com making of, cenas deletadas, comentários em áudio, joguinhos, etc. Sem falar que muitos títulos tinham duas versões, a convencional e a edição especial, com ainda mais recursos. Além disso, os estúdios estavam empenhados em relançar filmes e séries antigos no novo formato, com imagem e sons remasterizados (resolução 480p). Isto, somado ao widescreen, formavam um prato cheio para os cinéfilos. Por outro lado, o público casual frequentemente se incomodava com as tais "barrinhas pretas" em cima e em baixo da imagem, preferindo dar zoom (e perder parte do conteúdo da imagem) ou comprar a versão fullscreen.
Outra vantagem do DVD em relação ao VHS, eram as múltiplas faixas de áudio e legenda em uma mesma mídia, diferente da fita, na qual se tinha uma versão dublada e outra legendada.
Alguns estúdios adotaram ainda onda outras estratégias, como a inclusão da revolucionária tecnologia Dvix. Com ela, era possível comprimir vários filmes em um disco só, e sem muita perda de imagem. Marcas de eletrônicos ostentavam isto como vantagem, mas em pouquíssimo tempo foi esquecido. Outra estratégia, esta bem questionável, foi o Disney FastPlay, que de rápido não tinha nada. Basicamente era uma forma de adaptação dos consumidores de VHS à nova mídia. Aparecia um menu de apenas 5 segundos, se você não clicasse em nada, o DVD iria reproduzir todos os trailers possíveis e só depois o filme. Era uma adrenalina ter que pegar rapidamente o controle para ir direto ao menu. A suposta vantagem era que aqueles que não estivessem habituados aos comandos e menus de DVD, poderiam simplesmente sentar e esperar o filme começar, sem mover um dedo. Porém, esta adaptação era inútil na maioria dos casos.
E por falar em menus, estes era uma arte por si só. Naquele tempo, eles eram dinâmicos e chamativos, podendo conter até botões secretos (que geralmente levavam a minigames).
Os DVDs acabariam por reinar de forma absolutamente ao longo da década, muito graças ao PlayStation 2. Surfando neste onda, as gravadoras de música passaram lançar, além dos já consagrados CDs, DVDs de áudio e DVDs de videoclipes.
Bem, tudo isto é muito bacana e tal, mas...e o submundo dos DVDs? Pois é, haviam inúmeros propagandas que tentavam assustar o expectador com a ideia de que a pirataria financiava o crime organizado, porém...não surtiu muito efeito. No final dos anos 2000, as pessoas cada vez mais apostavam em camelôs, onde compravam um DVD idêntico ao original por um menor preço. O problema disso era cada vez mais a qualidade do produto foi decaindo. Versões autoradas surgiram com imagem de cinema, má qualidade de gravação (às vezes ripadas diretamente de VHS ou parabólica), erros de ortografia, capas toscas, coleções sem sentido (ex.: Duro de Matar 3 + Backyardigans + Family Guy), e sem falar em inserções de pegadinhas (como jumpscares).
No meio de tudo isso, surgiram algumas coisas interessantes, como os tais clipes animados. Eram uma espécie de "AMVs", nos quais uma música do momento era colocada ao fundo de alguma animação.
Quem não quisesse ficar à merce dos autorados, e tivesse alguma noção de computador, poderia fazer seus próprios discos com o "Nero". Importante era colocar uma baixa velocidade de gravação , porque do contrário seu DVD iria ficar mal gravado (era o que diziam). Além disso, era importante escolher bem entre os variados formatos (DVD-R, DVD+R, DVD+RW, DVD-RW, etc.)
Houveram ainda os players de DVD que vinham com gravadores, desta forma se poderia ripar a imagem da TV igual a como se fazia com o VHS. Era possível escolher entre as velocidade SP, LP, EP e XP, na qual havia uma relação inversa entre qualidade da imagem e tempo de duração do conteúdo. Com a qualidade máxima (480p), você poderia gravar em média duas horas de filmes. Já com a qualidade batata, o céu era o limite...
Outro uso do DVD (eu disse que ele era onipresente) era o armazenamento de dados. Antes dos pendrives se popularizarem, este disco era a principal forma de transporte de fotos digitais e programas de computador, substituindo o limitado espaço do CD.
Além disso, surgiram outros formatos análogos ao DVD, um deles era o mini DVD, basicamente uma versão reduzida e com menor espaço de armazenamento (geralmente utilizado para lançamento de filmes de 40 minutos).
Outro formato relevante era o VCD, uma versão visual do CD, com resolução de 360p. Em países do sudeste asiático, era utilizado como alternativa ao DVD. No Brasil serviu apenas como brinde de livros infantis.
Enfim, isto foi um pouco da história do DVD nos anos 2000. Interessante notar como este formato moderno e prateado logo se tornaria obsoleto. Pense a respeito, você precisava sair de casa para comprar (ou alugar) um filmes, tirá-lo da capa e colocá-lo em um aparelho conectado a sua televisão de tubo. Depois, esperava de 10 minutos de comerciais para enfim chegar ao menu de seleção, onde dali você chegaria a um filme em resolução 480p. E ainda corria o risco de ter sua sessão interrompida por uma sujeira no disco. Diferente do VHS, o DVD não perdoa. Ou pulava uns 15 minutos de filme, ou simplesmente parava por ali. Aí você tinha que tirá-lo da bandeja, passar um pano em movimento circular e colocar de novo no aparelho. Se tivesse sorte, o filme recomeçava no momento em que tinha parado. Num cenário pior, o disco sofria um arranhão e ficava parcial ou totalmente irreproduzível.
Em casos mais raros, o seu aparelho de DVD poderia ficar sujo igual um videocassete, e aí você poderia passar um disco de limpeza. Mas aí já é muita frescura...
Que fim levou?
Para armazenamento de dados, não levaria muito tempo para o DVD perder espaço para o pendrive. Já no começo dos anos 2010, eles perdeu espaço para o novo formato.
No cenário da música, o DVD nunca chegou a ultrapassar o CD de qualquer forma, mas assim como este acabou sendo vencido pelos lançamentos digitais em 2014.
Os discos continuaram sendo o meio dominante para filmes até meados dos anos 2010. Porém, suas vendas seriam afetadas pelo advento da pirataria. Este cenário prejudicou as distribuidoras, que cada vez mais reduziram a quantidade e a qualidade dos lançamentos, havendo poucos (ou nenhum) material colecionável adicional. Porém, o DVD só foi perder o seu posto de liderança em 2016, quando o lucro dos streamings ultrapassou pela primeira vez o dos discos, fazendo com que estes rapidamente se tornassem um mercado de nicho.
Computadores não vem mais com drive de DVD. Aparelhos especializados não são produzidos no Brasil (desde 2022) e as grandes distribuidoras já abandonaram o mercado nacional (desde 2023). Hoje em dia, as pessoas se sujeitam aos streamings, onde você passa por uma enorme lista de filmes sem saber o que escolher. Se corre o risco de ter seu filme retirado do catálogo, censurado, ou mesmo ter que assinar vários serviços para ter as produções do seu interesse.
Bônus Especiais
Como material extra, deixo algumas vinhetas de DVDs dos anos 2000:
sábado, 21 de dezembro de 2024
Creepypastas dos anos 2000
As histórias de terror sempre atiçaram a curiosidade dos desavisados. Com o advento da internet, as antigas lendas urbanas foram substituídas pelas creepypastas, a versão moderna de "contar histórias em torno da fogueira". Hoje em dia podem estar um pouco fora de moda, mas nos anos 2000 eram o ápice, sendo capazes de gerar noites de pesadelos e traumas de infância, numa época que a internet ainda era nova e as pessoas acreditavam neste tipo de história.
As creepypastas se popularizaram em meados daquela década, quando fóruns (especialmente o 2chan e o 4chan) começaram a propagar histórias anônimas, tentando se passar como se realmente tivessem acontecido. Antes disso, era comum receber emails misteriosos contendo imagens assustadoras ou correntes com pequenas maldições, mas o terror online só se firmou mesmo com as creepypastas.
Uma das mais antigas existentes é a da "Estação Kisaragi", postada no 2chan, fórum japonês. A história foi postada por um usuário inicialmente anônimo no tópico "Poste alguma coisa estranha que aconteceu com você". Ao longo do texto, o internauta relata em "tempo real" os estranhos acontecimentos que se deram com ele em uma estação de trem que não deveria existir. O relato era contado como se fosse verídico. O internauta afirmava que estava em um trem que não parava e estação nenhuma fazia vinte minutos, e quando finalmente aconteceu, foi em uma estação chamada Kisaragi, a qual nenhum dos outros membros do fórum sabiam onde ficava (até porque não existe). Conforme a discussão avançava, os acontecimentos ficavam mais estranhos. Mas isto é assunto para outro blog...(você pode conferir a versão completa e comentada no "Macaco do Terror")
Já em 2005, surgiu um dos maiores ícones da história das creepypastas, Jeff the Killer. Inicialmente apenas como uma imagem editada, o personagem começou a aparecer em várias lendas a partir de 2008, quando se popularizou por meio de outra edição da imagem. Frequentemente, a foto era colocada junto dos dizeres "Vá dormir!".
A versão original da lenda dizia que Jeff era um adolescente que ao tentar limpar o banheiro com ácido acabou destruindo seu próprio rosto. Depois disto, ele nunca mais foi o mesmo. Junto de seu irmão mais velho, Liu, ele busca fazer um favor ao mundo, matando os humanos que o infestam.
segunda-feira, 16 de dezembro de 2024
Desculpe, WILSON!
O ano era 2000. Em meio ao começo de uma década "futurística", um filme, talvez o mais conhecido de sua época, viria para tratar de um tema antigo, a solidão em uma ilha deserta. Pois é, Tom Hanks vive o personagem Chuck Noland, entregador da FedEx, o qual, em um acidente de avião, fica preso em uma ilha desabitada. Para sua sorte, ele teria a companhia de Wilson...uma bola de vôlei. Que aliás é o melhor personagem em um filme que é basicamente duas horas do Tom Hanks falando sozinho (isto deve significar alguma coisa).
Pensando em se matar, ele se depara com uma embalagem da FedEx que não foi aberta, a qual possuia o desenho de uma asa de anjo. Lembrando de sua namorada e do dever de entregar a encomenda ao destinatário, ele assume o compromisso de sobreviver (resumo mais tosco que você lerá hoje).
Enfim, em meios a desventuras e ataques de raiva para com o pobre Wilson, Chuck constroi uma jangada e, após quatro anos naquela ilha, finalmente entra no mar aberto. Nesta viagem, ocorre a cena mais triste dos animes, uma das maiores traições dos animes...o abandono (e morte?) do Wilson.
sábado, 14 de dezembro de 2024
Hacks de Mario World
Sim, eu sei. Super Mario World é um jogo dos anos 90, e este é um blog sobre os anos 2000. Porém, o game possui certa relação com o conteúdo do "Crônicas do Milênio", já que o advento da internet permitiu que os jogadores realizassem o antigo sonho de ver mais jogos no estilo de Mario World. A Nintendo, infelizmente, nunca mais fez algo parecido, mas o hackers, a partir da introdução do Lunar Magic em 2000, puderam editar o jogo original das formas mais inacreditáveis.
O Lunar Magic foi criado pelo japonês Fusoya, e após sua introdução, algumas hacks começaram a bombar pela internet. No entanto, como a maioria das pessoas não sabiam da existência deste programa, o púbico em geral ficava confuso, pensando ser conteúdo original. Não só isso, como alguns desenvolvedores deliberadamente faziam modificações e as promoviam como sendo conteúdo original, a fim de enganar os demais.
A primeira hack a se popularizar foi criada em 2003 pelo próprio Fusoya, e tinha o objetivo de mostrar todo potencial do Lunar Magic. "Super Demo World: The Legend Continues" fez certo burburinho em meados dos anos 2000, sendo frequentemente compartilhada no Orkut, em uma época em que transferir roms não era combatido pelas grandes empresas (leia-se Nintendo). O game apresentava 120 saídas, em oposição às 96 do original, tendo um grande fator replay. Incluía todo tipo de power-ups, blocos, cenários e outros elementos retirados de Donkey Konk Country, Super Mario Bros. 3, e outros. Infelizmente, tinha uma dificuldade do cão, "trollando" o jogador em vários momentos (como um nível específico em que é preciso morrer para conseguir avançar).
Em 2007, surgiu um vídeo no YouTube que enganou muitas pessoas. Tratava-se de um suposto power-up chamado "Laser Suit", o qual poderia ser desbloqueado na fase "Top Secret Area" ao bater a cabeça entre dois blocos. Chega a ser cômico o número de pessoas que passou horas e horas batendo a cabeça para desbloquear um segredo que nunca existiu. Este tipo de coisa não acontece hoje em dia...
Ainda no mesmo ano, foi lançada "Mario Kaizo", uma hack que buscava ser o mais infernal possível. Sua dificuldade era tanta, que desde então as hacks feitas para serem difíceis (quase impossíveis) entram no gênero "Kaizo". Era um desafio comum apresentar uma gameplay deste jogo no final dos anos 2000, ou mesmo de outras fases impossíveis criadas no período (vide o Zé Graça).
Já em 2008, surge aquela que por muito tempo foi considerada a mais completa das hacks de Mario World: "Brutal Mario". Trazia gráficos e sprites de tudo quanto é jogo da Nintendo, possuia uma diiculdade brutal, sem falar nos bosses que eram o ponto alto da jogatina. Eram referências a Yoshi´s Island, Donkey Kong, Mega Man, Kirby (um dos vilões do jogo), Final Fantasy, Chrono Trigger, enfim...
Ainda no mesmo, foi lançado um vídeo que se tornou relativamente popular na época (como pode ser ver, o YouTube dos primórdios era cheios de vídeos do Mario). "Kumikyoku ´Nico Nico Douga´ Automatic Mario" trazia uma hack feita para sincronizar com certas músicas, na qual o Mario era conduzido automaticamente ao longo das fases de forma a interagir com os sprites e gerar sons que entrassem em sintonia com a trilha. Vale a pena dar uma conferida caso nunca tenha visto.
Já para o final da década, com um acesso maior ao Lunar Magic, as pessoas começaram a criar seus próprios níveis e mapas, e postá-los no YouTube.
Que fim levou?
Os hacks de Mario World passaram a se organizar em torno da comunidade SMW Central. As hacks continuam comuns até os dias atuais, com muitas sendo criadas e alimentando o fórum principail até os dias de hoje. O que mudou mais foi a percepção do público, já que nos anos 2000, a maioria não conhecia o Lunar Magic e não possuia tanta distinção com relação à veracidade dos fatos encontrados na internet. Era como televisão, se está na internet então é verdade.
Outra questão importante é o fato de a internet ter se torno mais corporativa, com um combate maior ao conteúdo criado por fãs (leia-se Nintendo). Além do mais, a saturação de hacks acabou tirando um pouco da magia inicial, mas isso é uma questão mais subjetiva....
Bônus Especiais
segunda-feira, 9 de dezembro de 2024
Cultura emo: a tribo dos anos 2000
Nos anos 2000, havia uma tendência de a cultura pop se inclinar ao "dark". Não é de se estranhar que o rock estava em alta naquela época. Dentro deste contexto, se viu a ascensão de um tribo urbana que tem suas origens nos anos 80, os emos.
Seguindo o tal ciclo de repetição de vinte anos, os emos tomam conta da cena num momento de nostalgia pela década de 1980. Ambos os movimentos eram conhecidos pelo uso de preto e o estilo irreverente e mórbido. A diferença é que os emos tinham o hábito de olhar para a lua e chorar....Brincadeiras à parte, a nova tribo urbana se destacava pelas emoções mais à flor da pele (e franja), e pode ser considera como o último movimento juvenil baseado no rock, antes do gênero entrar em declínio na década seguinte.
Algo curioso de ser citado é que a música emo propriamente dita, a qual se constitui como uma variação do rock, teve bandas legítimas mais para o começo da década. Enquanto a tribo se popularizava, o número de bandas do gênero decaiu, ao passo que surgiam outros grupos que se denominavam emos mas não eram realmente deste estilo musical. Também ocorria de bandas típicas do gênero não quererem mais serem associadas a esta tribo urbana, tendo em vista o rótulo negativo que os emos estavam recebendo.
No Brasil, o movimento chegou em 2003 na cidade de São Paulo, e ao longo dos anos seguintes, o Orkut se tornou um dos principais pontos de encontro e divulgação da cultura emo. Afinal, emo não é uma fase, mas um estilo de vida. A reação negativa de parte da população levou ao pouco desenvolvimento de bandas emo nacionais, porém isto não impediu que a tribo se espalhasse entre a juventude. Prova disto é o fato de que Guilherme Zaiden, considerado o primeiro youtuber brasileiro, iniciou sua trajetória em 2006 com os vídeos de sucesso da série "Diário de um Emo", os quais consistiam em vídeos de humor sobre o tema (exemplo no começo do post).
Na cultura pop, a subcultura emo e outros estilos relacionados ao sombrio e ao mórbido acabaram influenciando filmes, séries e músicas. No campo sonoro, os jovens voltaram a apreciar rock, não só aqueles considerados emo, mas também os estilo mais "metaleiros". Às vezes gerava-se certa confusão sobre quais bandas era emo, e quais eram de outros tipos de rock.
Logo, se viu a presença de personagens emos em produções da época, especialmente em desenhos animados.
Assim como todas as tribo urbanas, uma hora eles iriam sair do "mainstream". Já em 2010, os emos estavam perdendo popularidade entre os jovens, sendo "substituídos" principalmente por hipsters. As principais causas para o declínio incluem a reação anti-emo, originada das supostas relações deste grupo com depressão, automutilação, e sensibilidade extrema. Esta reação levou às fissuras com os góticos, os quais não queriam se ver associados com a "modinha", e a mudanças em bandas que passaram a evitar o rótulo emo. Além do mais, houve um redução no interesse da juventude pelo rock.
#anos2000 #nostalgia #emo #orkut #emosanos2000 #homemaranhaemo
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